Policiais usam lanchas para ocupar comunidade onde PM foi fuzilado em Guarujá

Seis lanchas da Companhia Marítima da PM Ambiental ainda rondavam as margens do Canal do Estuário, em Guarujá, neste sábado (29).

30 SET 2018 • POR • 11h36
Barracas cedidas pelo exército aos PMs estão pelo local. - Facebook/Guarujá Notícias

No último dia 26 (quarta-feira) o cabo da PM José Aldo dos Santos foi morto dentro do seu carro em Vicente de Carvalho, no Guarujá, enquanto levava a sua esposa ao trabalho. O veículo foi alvejado por mais de 50 disparos de fuzil, e 10 acertaram o militar. Desde então a policia tem intensificado o patrulhamento e ocupação da área, já que quatro suspeitos já foram identificados e estão procurados. 

A comunidade fica às margens do Canal do Estuário e, pelo mar, homens da Companhia Marítima da PM Ambiental tem feito rondas e buscas. Cerca de seis lanchas, somadas à outras embarcações militares de pequeno porte ainda eram vistas pelo local ontem, sábado (29).

Por terra é possível ver barracas cedidas pelo exército para auxiliar a PM na operação. 

Entre a madrugada de quinta-feira (27) e a manhã de sexta-feira (28) quatro homens morreram em confronto com a polícia no local. Segundo informações oficiais, eles estavam comercializando entopercentes e resistiram às prisões.

Falso 'toque de recolher'

Circulou pelo whatsapp de muitos moradores de Guarujá um suposto "toque de recolher" para a noite de ontem (29), a partir das 22h, em diversos bairros. 

A mensagem dizia que a PM faria abordagens "mais enérgicas" em diversos bairros e que as pessoas que fossem abordadas nas ruas após as 22h sem portarem algum documento com foto "teriam problemas". 

Porém, a reportagem do Diário do Litoral conversou com autoridades, que desmentiram a informação e disseram se tratar de uma "Fake News".