‘Treinão’ no Caruara quer incentivar turismo regional

A ideia é melhorar a qualidade de vida na região, incentivar o turismo, gerar trabalho, renda e desenvolvimento econômico para a Área Continental

14 SET 2018 • POR • 09h00
José Carlos da Silva Barros é integrante de projetos de desenvolvimento comunitário - Paolo Perillo/DL

Amanhã, a partir das 7 horas, cerca de 22 professores da Associação Nacional de Assessorias e Treinadores de Atividades Esportivas ou Físicas (ANAT), que treinam na orla de Santos, farão um ‘treinão’ em Caruara. O objetivo é destinar os R$ 30,00 das inscrições para a instituição sem fins lucrativos Associação das Mulheres para o Desenvolvimento Comunitário da Área Continental, a fim de criar um fórum permanente de desenvolvimento comunitário, em parceria com outras instituições sem fins lucrativos da região.

A ideia é melhorar a qualidade de vida na região, incentivar o turismo, gerar trabalho, renda e desenvolvimento econômico para a Área Continental de Santos. Mais de 150 inscrições já foram realizadas. A comunidade contribuirá voluntariamente para preparar uma alimentação saudável pós-treino para os alunos e professores e também contribuirá na organização do evento com equipes estrategicamente posicionados nas trilhas de Caruara.

A realização de outros eventos semelhantes para os praticantes de atividades físicas e referência para que outros eventos esportivos, turísticos, culturais, artísticos, entre outros, possam acontecer com mais frequência na Área Continental com objetivo do fortalecimento econômico, ambiental e social na região.

Na redação do Diário, o assessor parlamentar e integrante de projetos de desenvolvimento comunitário, José Carlos da Silva Barros, informa o evento de amanhã é parte de um grande projeto de capacitação de jovens e adultos do Caruara no sentido de desenvolver a economia solidária e sustentável.

“Há tempos estamos desenvolvendo o turismo de base comunitária, em que a própria comunidade organiza o que é oferecido aos turistas. Temos café, passeios ecológicos e rodas de conversa com os moradores mais antigos. O próximo passo é promover discussões de como gerar desenvolvimento econômico, como equilibrar produção e consumo local. Vamos desenvolver bancos comunitários e política de valorização do trabalho e dos produtos locais”, afirma, alertando que o projeto já foi responsável pela participação de mais de 1.500 pessoas.