Filhos de Bolsonaro pedem à PF reforço na segurança de familiares

O pedido ocorre após Bolsonaro ter sido esfaqueado na última quinta-feira (6) em Juiz de Fora, durante ato de campanha

11 SET 2018 • POR • 04h30
Bolsonaro foi esfaqueado em Juiz de Fora (MG) - Fabio Motta/Estadão Conteúdo

Os deputados Flavio e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), estiveram na sede da Polícia Federal nesta segunda-feira (10), onde pediram que a instituição avalie a possibilidade de estender a familiares a proteção oferecida pelo órgão aos candidatos. O pedido ocorre após Bolsonaro ter sido esfaqueado na última quinta-feira (6) em Juiz de Fora, durante ato de campanha.

Os parlamentares se reuniram com o diretor-geral da PF, Rogério Galloro, em Brasília. Após a conversa, eles disseram que o PSL, partido ao qual são filiados, deve encaminhar um ofício à PF no qual pedem que sejam estendido a familiares a proteção do órgão.

"Eles vão fazer uma análise para saber se há necessidade de mais alguém [ser escoltado], além de presidenciável", afirmou Eduardo. "Eu acho que o principal é com relação a uns familiares que estão mais vulneráveis", completou dizendo que ele, que é deputado federal, e seu irmão, que é deputado estadual no Rio, têm outros mecanismos de proteção, oferecidos pelas casas legislativas.

"A gente não vai baixar a guarda e deixar de ir para rua fazer campanha defender o que a gente defende por causa de ameaça", afirmou Flavio.

Questionados sobre o impacto do atentado para a corrida presidencial, eles disseram que o efeito será inverso à tentativa de tirar Bolsonaro da disputa. "Vai se tornar agente multiplicador. Não foi tiro no pé não, foi facada no pé", ironizou Eduardo.

Já Flavio, que no domingo (9) fez um ato no Rio de Janeiro a favor do pai, disse que "milhões sairão na rua para fazer a campanha."