Vice de Bolsonaro diz que atentado é desespero de grupo que se pretendia dono do poder

Em nota conjunta com Levy Fidelix, Hamilton Mourão disse lamentar 'profundamente' que o candidato 'tenha sido covardemente atacado'

6 SET 2018 • POR • 22h00
Antonio Hamilton Mourão (PRTB) lamentou a 'agressão gratuita e sem nexo' - Reprodução/Exército Brasileiro

O general Antonio Hamilton Mourão (PRTB) lamentou a "agressão gratuita e sem nexo" contra Jair Bolsonaro (PSL), de quem é vice na chapa presidencial.

Para ele, o atentado "mostra, simplesmente, o desespero do grupo que se pretendia dono do poder".

Em nota conjunta com Levy Fidelix, presidente de seu partido, Mourão disse lamentar "profundamente" que o candidato "tenha sido covardemente atacado" por um militante do Partido dos Trabalhadores. Não há indícios de que o homem acusado de esfaquear Bolsonaro seja filiado ao PT. Ele foi, isso sim, filiado ao PSOL, do qual já se desligou.

"Esse momento é de transmitir tranquilidade para todos os brasileiros. Somos um povo unido. E essa divisão, que vem sendo tentada no seio de nossa nação, causa cenas dessa natureza. Cenas deploráveis, que não condizem com a política que nós queremos para o nosso Brasil. Trata-se de uma agressão gratuita e sem nexo, cuja a única finalidade é tentar tumultuar o processo e mostra, simplesmente, o desespero do grupo que se pretendia dono do poder e vê fugir-lhe às mãos, tendo o seu principal líder atrás das grades, como o ladrão que é", afirmou o militar.