Caixa fará acordos com vítimas de assalto

O banco admitiu a possibilidade de fazer acordos com os clientes que tiveram joias roubadas no assalto à agência do Centro

6 SET 2018 • POR • 09h30
Reunião envolvue integrantes do Procon-Santos e da área jurídica da Caixa - Divulgação/PMS

Em reunião envolvendo integrantes do Procon-Santos e da área jurídica da Caixa Econômica Federal (CEF) em Brasília, na tarde desta terça-feira (4), o banco admitiu a possibilidade de fazer acordos com os clientes que tiveram joias roubadas no assalto à agência do Centro, ocorrido no dia 17 de dezembro de 2017.

De acordo com o coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma, a CEF se comprometeu a estudar a possibilidade de realizar os acordos por grupos de vítimas, que estabeleceriam critérios como idade, valor dos bens roubados/indenização e outros aspectos.

"Vão analisar a base de clientes lesados e apresentar um critério para que pensemos em um acordo de conciliação", acrescentou Quaresma, salientando que o prazo para que essa solução seja apresentada é 21 de setembro.

Cerca de 2,5 mil pessoas que tinham joias guardadas no banco, entregues em contratos de penhor, fizeram aproximadamente quatro mil reclamações ao Procon-Santos (alguns têm mais de um contrato).

Inicialmente, a CEF se dispunha a indenizar os clientes a uma vez e meia o valor do bem roubado, valor previsto em contrato, mas considerado insuficiente pelo Procon porque em operações de penhora os bens são avaliados por preços abaixo do mercado.