Servidores Públicos fazem ato por melhorias na saúde

A manifestação aconteceu em frente ao Centro de Atendimento Médico-Ambulatorial (Ceama) de Santos

4 SET 2018 • POR • 11h33
A manifestação aconteceu em frente ao Centro de Atendimento Médico-Ambulatorial (Ceama) de Santos - Paolo Perillo/DL

Servidores públicos estaduais se reuniram na manhã de ontem, em Santos, em defesa de seu sistema de saúde, o Instituto de Assistência Médica do Servidor Público do Estado de São Paulo (Iamspe). A manifestação aconteceu em frente ao Centro de Atendimento Médico-Ambulatorial (Ceama) de Santos. 

O ato, realizado pela Comissão Consultiva Mista (CCM) do Iamspe na região de Santos, apresentou uma ‘Carta Aberta Aos Usuários do Iamspe’, pedindo a melhoria no atendimento, contratação de funcionários e transporte da Baixada Santista para o Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), na capital, entre outras solicitações.

“Queremos a contrapartida de 2% pelo Governo do Estado de São Paulo para o orçamento anual do Iamspe”, afirma Michel Iorio, presidente da Associação de Base dos Trabalhadores do Judiciário do Estado de São Paulo (Assojubs). “Hoje, só nós, servidores, pagamos esses 2%”, completa.

Segundo Iorio, os servidores também lutam por um hospital regional próprio na Baixada Santista. “As questões mais complexas têm que ser tratadas na capital. Além disso, o transporte da região para o HSPE foi suspenso”, declara.

Para o presidente estadual do CCM, Guilherme Nascimento, além da contrapartida de 2%, o outro ponto mais importante da manifestação diz respeito ao Conselho de Administração. “Queremos um conselho deliberativo, fiscal e paritário. Nós bancamos o Instituto, mas não fiscalizamos. Também queremos participação na escolha do superintendente do Iamspe”, esclarece.

Nascimento acredita que o incêndio no Museu Nacional é um exemplo da falta de investimento no setor público. “Hoje o orçamento do Iamspe mal consegue fechar o ano. O que aconteceu no Museu Nacional é uma imagem triste e simbólica dessa falta de investimento. Por isso, vamos nos fazer presentes para cobrar mais verbas”, diz.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis em Santos e Região (Sinpolsan), Márcio Pino, também esteve presente no ato. “Nós encontramos muitas dificuldades na saúde. Faltam hospitais e atendimentos, por isso a pauta também é nossa”, finaliza.

A Carta pede ainda a inclusão dos servidores titulares que saíram do plano, mas se arrependeram e desejam voltar, e de seus agregados; contratação de funcionários para o Ceama Santos; e o fim das terceirizações ou quaisquer formas de atuação com a finalidade de privatizar o serviço público.

Apoio

O protesto teve apoio da Assojubs, Sinpolsan, AFPESP, CAPESP,  APEOESP, APAMPESP,  CPP, Sintrajus, AFUSE, CPP, Udemo e SIFUSPESP