'Mandato 360: mais que campanha, um movimento'

A frase acima é o slogan de lançamento da campanha para um futuro mandato coletivo de quatro jovens da Rede Sustentabilidade

31 AGO 2018 • POR • 12h00
Jefferson Cezarolli, Jaqueline Ivanoff, Felipe Moraes e Rodrigo Medeiros revelam que não serão apenas quatro novas cabeças pensantes na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) - Paolo Perillo/DL

A frase acima é o slogan de lançamento da campanha para um futuro mandato coletivo de quatro jovens da Rede Sustentabilidade. Jefferson Cezarolli (que aparecerá na urna nas próximas eleições representando os demais), Jaqueline Ivanoff, Felipe Moraes e Rodrigo Medeiros revelam que não serão apenas quatro novas cabeças pensantes na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) – eles tentam a vaga de deputado estadual – mas 360 pessoas que formam um grande grupo político que representará a Baixada Santista no parlamento paulista. 

“Temos a informação que existe mais de três mil denúncias contra o Governo engavetadas na Alesp. Também existe um monte de contratos irregulares que sequer foram avaliados, que somam R$ 1,3 bilhão, e 17 escândalos que precisam ser julgados e os envolvidos responsabilizados. É preciso gente jovem, ficha limpa e com coragem para questionar tudo isso”, afirma Felipe Moraes, já anunciando a ‘pegada’ que terá o quarteto.

Jefferson Cezarolli, que já foi candidato a vereador e o mais votado da coligação do partido, explica que a ideia é expandir a representatividade, abrir espaços para discutir política com vários segmentos da sociedade e desconstruir a ideia que política é um território hostil. “Temos a incumbência de fazer um mandato que inspire as pessoas a participar da política. O Projeto Mandato 360 possui lideranças espalhadas em todo o Estado que nos ajudarão a nas demandas da Assembleia, caso sejamos eleitos”, afirma.

Jaqueline Ivanoff garante que a juventude não será problema, mas solução. “Acredito que é um ponto ao nosso favor, pois já estamos inseridos nessa verdadeira transformação tecnológica e comportamental que a sociedade está passando. Entendemos perfeitamente o choque de gerações e as realidades diferentes”, explica.

Segundo explicam, a educação política será a área que terá uma atenção especial em um futuro mandato.

Eles pretendem oferecer ferramentas, conscientizar e abrir discussões em espaços que, conforme acreditam, precisam ser ocupados, para uma futura mudança no Estado. “Vamos entrar nas escolas, universidades, ocupar praças e todo espaço que encontramos. Sou embaixador Poletize, a maior plataforma de educação política do Brasil da Internet, que fomenta mandatos coletivos, forma novas lideranças e que leva educação política a qualquer pessoa, em qualquer lugar, de forma dinâmica e fácil”, explica.

Para os postulantes, mais do que defender lados e tendências, é importante que os eleitores reflitam que qualquer decisão tomada favorece e desfavorece pessoas e, neste sentido, “é preciso saber o que o candidato exatamente está defendendo, para futuramente não se sentir mal representado ou ter surpresas desagradáveis”, afirma Jaqueline. 

Finalizando, Felipe Moraes lembra que apenas 4% de todos os recursos estaduais destinados à área da Saúde chegam à Baixada Santista. “Falta representatividade e a presença do Estado. Não se discute de forma metropolitana. Não existe integração e solução de problemas comuns em várias áreas, como Educação e Segurança Pública, por exemplo”, conta, ajudado por Cezarolli: “quando o Estado não se investe o necessário em Educação, Cultura e Esportes, investe na construção de penitenciárias. Elas são o presente dado à Baixada Santista”.