Polícia Civil pede prisão de dono do Baccará e mais dois seguranças

O inquérito policial foi relatado à Justiça nesta quarta-feira (1º)

1 AGO 2018 • POR • 20h57
Lucas Martins de Paula morreu na noite de domingo (29) após ficar 22 dias internado - Arquivo Pessoal

A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (1º) o inquérito policial que apurou o homicídio do universitário Lucas Martins de Paula, de 21 anos, e pediu a prisão do dono do Baccará, Vitor Alves Karam, e mais dois seguranças, Samy Barreto e Anderson Luiz Pereira. A Vara do Júri de Santos analisará se decretará ou não a prisão destes ­acusados.

Na sexta-feira (27), o segurança Thiago Ozarias Souza teve a prisão preventiva decretada e não foi mais localizado.  Imagens de monitoramento captadas pela câmera de uma escola mostram Anderson agredindo a vítima na saída do Baccará com 12 golpes, entre socos e joelhadas na madrugada de 7 de julho.

O universitário, que teve traumatismo craniano, morreu na noite de domingo (29) após ficar 22 dias internado na Santa Casa de Santos.

A Polícia Civil tinha marcado uma entrevista coletiva para esta quarta-feira (1º), mas a cancelou.

O advogado do dono do Baccará, João Manoel Armôa Júnior, afirmou ao Diário do Litoral que soube por uma escrevente do Fórum de Santos que a Polícia Civil representou pelas prisões de Vitor, Samy e Anderson.

Ele disse que ainda não teve acesso ao inquérito concluído e afirmou que se a prisão for decretada irá pedir revogação porque Vitor é "réu primário, tem atividade lícita e trabalha para o sustento da vida dele".

O Diário do Litoral não  conseguiu contato durante a noite desta quarta com as defesas dos demais ­acusados pelo crime.