Apresentado sem número, Sánchez torce por camisa 7 em enquete da torcida

O clube paulista optou por uma jogada de marketing. O torcedor, por intermédio das redes sociais, será responsável por escolher o número da camisa de Sánchez

24 JUL 2018 • POR • 15h30
Sánchez foi apresentado no Santos - Ivan Storti/Santos FC

O volante Carlos Sánchez, que disputou a Copa do Mundo pela seleção do Uruguai e que pertencia ao Monterrey, do México, foi apresentado oficialmente pelo Santos nesta terça-feira (24), em São Paulo.

Após a polêmica envolvendo a camisa 10 entre Bryan Ruiz e Gabigol, o Santos preferiu apresentar o uruguaio sem número. Desta vez, o clube paulista optou por uma jogada de marketing. O torcedor, por intermédio das redes sociais, será responsável por escolher o número da camisa de Sánchez.

O meio-campista deixou duas opções para a torcida: números 7 e 13. No entanto, ele não escondeu a sua preferência e deu a dica para o torcedor.

"Eu tenho um numero eleito, que é o 7, que eu gosto, é um número histórico, espero estar a altura deste número. Mas começar a trabalhar e ajudar os companheiros é mais importante", afirmou Sánchez.

O presidente santista, José Carlos Peres, reconheceu o desgaste desnecessário com o número da camisa 10 concedida a Bryan Ruiz na apresentação do costarriquenho, na Vila Belmiro. Isso porque o número é utilizado pelo atacante Gabigol, que fica por empréstimo no clube até o fim desta temporada. Até o momento não ficou decidido quem ficará com a camisa utilizada por Pelé no passado.

"Outro esclarecimento, quando falamos em número de camisa, estamos no meio da competição, as camisas já estão todas com os jogadores, tem que buscar aquelas que não estão sendo utilizadas. Não poderíamos, por exemplo, tirar a camisa 8 do Renato. Ano que vem é diferente. Causou aquela má impressão mostrando a número 10, como se estivéssemos tirando o número 10 do Gabigol. Só explicando", disse Peres.

Carlos Sánchez, por sua vez, ficou orgulhoso de chegar ao Santos recebendo boas-vindas de Pelé nas redes sociais.

"É um orgulho para mim, a verdade é que estou muito emocionado. Nunca me imaginei vir a uma equipe com a história do Santos. Estou muito feliz, quero aproveitar essa oportunidade para dar o melhor de mim.

É um orgulho poder conhecê-lo e desfrutar de alguém como o Pelé, jogar na equipe onde fez tanta história.

Quero dar o melhor de mim", disse.

Sánchez assinou contrato por três temporadas e só deve iniciar os treinamentos pelo Santos na próxima segunda-feira (30). Desta forma, ele não estreia nos duelos contra Flamengo, nesta quarta (25), e América-MG, no domingo (29), ambos pelo Campeonato Brasileiro.

Antes de fechar com o uruguaio, a diretoria santista já havia acertado a liberação do atleta junto ao Monterrey. O clube paulista desembolsará US$ 1 milhão (R$ 3,83 milhão) para contar com o jogador de imediato. Isso porque Sánchez tem contrato com os mexicanos até o fim de dezembro deste ano.

Depois de muitas propostas e contrapropostas, o Santos deve pagar a Sánchez US$ 1,2 milhão (R$ 4,6 milhão) por ano, US$ 100 mil por mês (R$ 383 mil).

O uruguaio pedia US$ 1,6 milhão (R$ 6,2 milhões) de salário por temporada, US$ 133 mil por mês (R$ 516 mil), mas um valor de luvas oferecido destravou o negócio.