Unidades de saúde entram na campanha Julho Amarelo, a partir desta segunda (16)

Neste ano, o foco é chamar a atenção na testagem para hepatite C

13 JUL 2018 • POR • 14h31

A partir da próxima segunda-feira (16), as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e de Saúde da Família (Usafas) de Guarujá entram na campanha Julho Amarelo. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento às hepatites.

As ações no Município prosseguem até o dia 31, com palestras, testagens, orientações, entre outras atividades. O Dia Mundial de Luta Contra às Hepatites Virais é no dia 28 de julho, data instituída em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo explica a coordenadora de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Aids/Hepatites da Secretaria Municipal de Saúde, Márcia Helena Rodrigues, "o objetivo da Prefeitura é intensificar, principalmente a testagem para hepatite C, já que esta é uma doença silenciosa e tem cura".

A campanha Julho Amarelo é uma proposta do Programa Estadual de Hepatites Virais do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) dao Secretaria de Estado da Saúde (SES)- SP e envolve intensificação da testagem para hepatite C, com foco nos maiores de 40 anos. O maior desafio, principalmente nessa população, é o diagnóstico da doença.

Só no ano passado foram realizados na Cidade, aproximadamente 4 mil testagens (teste rápido para todas as hepatites). Neste ano até o momento, são mais de 700 testes já feitos. Já com relação ao exame de sorologia (anti-HCV), o total em 2017 foi de mais de 13 mil realizados.

Segundo dados do Programa Estadual estima-se que cerca de 71 milhões de pessoas estejam infectadas pelo vírus da hepatite C em todo o mundo e que quase 400 mil morrem todo ano, por conta de complicações em função da doença.

O Ministério da Saúde destaca que 0,7% da população, entre 15 e 69 anos, no Brasil teve contato com o vírus da hepatite C., o que corresponde a, aproximadamente, 1 milhão de pessoas. Deste modo, a estimativa é de que cerca de 700 mil pessoas tenham a doença e necessitam de acompanhamento e tratamento.