Três seguranças suspeitos de agressão no Baccará são ouvidos pela Polícia Civil

Funcionários dizem que universitário estava agressivo e foram alvos de agressão primeiro

10 JUL 2018 • POR • 22h06
O delegado Luiz Henrique Ribeiro Artacho, titular do 3º DP de Santos, preside as investigações - Rodrigo Montaldi/DL

Os três seguranças suspeitos de agressão ao universitário e dois amigos dele – um advogado e um empresário –  foram ouvidos ontem no 3º Distrito Policial (Ponta da Praia). O advogado e o empresário também prestaram depoimento, assim como duas testemunhas.

Segundo o delegado titular do distrito, Luiz Henrique Ribeiro Artacho, os seguranças afirmaram que Lucas estava agressivo devido à divergência de R$ 15,00 em sua comanda e que foram alvos de agressão primeiro. "Falam que foram usar de força para contê-lo e que ele teria partido para cima. São versões divergentes (entre seguranças e clientes feridos ouvidos)", afirma.

Artacho diz prossegue buscas por imagens de monitoramento ou de celulares para esclarecer a dinâmica dos fatos. O Baccará diz que o equipamento de gravação não estava funcionando. O delegado diz que, apesar da resposta do estabelecimento, verifica "se essa informação é verídica ou não".

O advogado do estabelecimento, João Manoel Armôa Júnior, diz que as câmeras não estavam gravando porque seriam substituídas em cerca de 15 dias por outras com captação de maior resolução.

Artacho pede que pessoas que eventualmente tenham feito gravações via celular do caso procurem o 3º DP. "A gente irá garantir o anonimato", frisa.

O delegado ainda aguarda laudos do Instituto Médico-Legal (IML) e o depoimento de Lucas para materializar as condutas dos envolvidos.