Incêndio de grandes proporções atinge distribuidora em Santos
Cerca de vinte trabalhadores estavam na sede da empresa Metraton quando o incêndio teve início
25 JUN 2018 • POR • 11h55Um incêndio de grandes proporções atingiu uma distribuidora de embalagens, na manhã de hoje (25), na Rua Comendador Alfaia Rodrigues, na Ponta da Praia, em Santos. Oito equipes dos bombeiros - um total de 35 profissionais - atuaram no combate ao incêndio.
O fogo começou por volta das 10h30 e, por conta da grande quantidade de plástico, se alastrou rapidamente. Cerca de vinte trabalhadores estavam na sede da empresa Metraton quando o incêndio teve início.
“Quando chegamos, tinha uma labareda de cerca de seis metros de altura para cima da edificação. O combate foi muito difícil inicialmente, por conta do material combustível”, afirma o major Maurício Biloti, do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, além de plástico, dentro do local havia também alumínio, papel e metal.
Ainda de acordo com o major, a maior dificuldade foi impedir que o fogo atingisse as residências vizinhas.
“Se não ficássemos jogando água e espuma direto no plástico, por ser um material de difícil resfriamento, ele voltaria a entrar em combustão”, explica.
Bastante abalada, a proprietária da empresa relatou que o fogo começou na parte da frente e se alastrou rapidamente. No entanto, não soube informar o que teria ocasionado o incêndio.
As ruas ao redor do local precisaram ser interditadas, pois, segundo os bombeiros, havia risco de explosão.
Uma clínica veterinária que funciona na Avenida Pedro Lessa, e dá de fundos para a empresa Metraton, precisou ser evacuada. “Quando sentimos o cheiro e vimos a fumaça já deixamos o local”, comenta a funcionária da clínica, Aline Souza.
Lucicleide Pereira é moradora de outra casa na mesma Avenida, cujos fundos também se conectam com o local do incêndio, e contou à reportagem do Diário do Litoral que começou a ouvir barulhos de pequenas explosões e pensou que fossem fogos.
“Saí no quintal e vi muita fumaça preta, por isso entrei para tirar meus dois filhos, que estavam dormindo”, declara. Segundo ela, neste momento, a casa já estava muito quente.
O assessor técnico da Defesa Civil, José Carlos Turziani, informou que, após o fim do resclado, a Defesa Civil faria avaliações para verificar as estruturas e liberar os moradores para voltarem às residências.
Segundo ele, a única vítima foi um homem de 37 anos, que sofreu com queimaduras de segundo grau nos membros superiores. A vítima foi encaminhada para a Casa de Saúde de Santos, onde realizou os procedimentos necessários e foi liberada.