Acusado de chefiar bando que atirou contra a Receita é preso

O homem estava com uma pistola de calibre 9 mm como passageiro de um carro de aplicativo

18 JUN 2018 • POR • 18h46
O ataque a tiros contra a lancha da Receita Federal ocorreu em 19 de outubro de 2015; o atirador foi condenado a 35 anos de prisão - Reprodução

Acusado de comandar uma quadrilha que atirou, em 2015, contra uma lancha da Receita Federal durante uma perseguição no Canal do Estuário, um homem de 34 anos foi preso na noite de domingo (17) em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito no Paquetá, em Santos.

O acusado, que não tinha mandado de prisão em aberto, estava como passageiro de um carro de aplicativo quando foi abordado por policiais militares em um bloqueio na esquina das ruas João Otávio e João Pessoa. Ele portava uma pistola de calibre 9 mm com numeração raspada.

Nesta segunda-feira (18), o homem teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia.

No carro de aplicativo estavam outros dois homens, um de 27 anos e outro 28, que era procurado pela Justiça. O suspeito de 27 teve a liberdade concedida na audiência de custódia. O procurado, devido à ordem de prisão anteriormente decretada pela 1ª Vara Criminal de Guarujá, não passou por audiência.

O motorista do aplicativo foi relacionado como testemunha no boletim de ocorrência e disse desconhecer que uma pistola era transportada no veículo.

Prisão em 2015

O acusado de chefiar a quadrilha já havia sido preso em 10 de novembro de 2015. O ataque contra a lancha da Receita ocorreu em 19 de outubro daquele ano.

Procurada pela Reportagem, a Justiça Federal não informou, até a noite desta segunda, a situação processual do acusado no caso do atentado.

O atirador foi condenado a 35 anos e oito meses de prisão em novembro de 2016.

Durante o crime, o bando mantinha um homem como refém após um arrastão no Ferry Boat´s Plaza Shopping e no Terminal de Passageiros de Guarujá.

Nenhum dos agentes da Receita Federal ficou ferido e dois suspeitos foram detidos em flagrante em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar.