Ex-jogador da Seleção, Mengálvio, comenta sobre expectativas para a Copa 2018

O eterno craque do Santos FC diz confiar nas escolhas de Tite e acreditar no potencial da nossa Seleção

14 MAI 2018 • POR • 16h19
Mengálvio participou da Copa de 1962, disputada no Chile - Divulgação/Santos FC

Em ano de Copa do Mundo, a expectativa do brasileiro para o desempenho da Seleção já é grande. As discussões em torno dos escolhidos e de todo o universo que envolve a competição,atrai amigos e famílias inteiras.

Mediante a essa expectativa crescente, nada melhor do que ouvir “a voz da experiência”, o ex-jogador Mengálvio, que participou da Copa de 62. Ele comentou essa ansiedade em torno da Copa. “A expectativa é grande porque a Seleção é bem comandada pelo Tite, ele está fazendo um trabalho muito bom. Mas, não vai ser fácil porque tem outras equipes competitivas. Porém, temos que acreditar.”

Sobre a possível escalação do time, ele declara: “Tite têm jogadores com muito talento. Ele sabe o que fazer. Fica difícil para quem está de fora, escalar”.

Aliás, de boa escalação Mengálvio entende. Quando jogou no Santos, fez parte do chamado “ataque dos sonhos” composto também por Dorval, Coutinho, Pepe e Pelé. Na Copa de 62, no Chile, ele foi reserva do craque Didi e teve como companheiros Garrincha, Zagallo, Vavá, Pelé, Amarildo, Pepe, entre outros.

Para ele, o maior sonho de todo jogador é estar na Seleção. “Se ele não passar por isso, não se sente um jogador completo. E aqui no Brasil não é diferente, a maioria dos jogadores quer chegar naquele momento de vestir a camisa da seleção.”

O ex-jogador também fala que também é necessário ter união no grupo, além de capacidade técnica. “É um fator primordial, tem que ter harmonia e compreensão, assim se torna um ambiente sadio. É muito importante ter isso desde a diretoria até os jogadores. Aumentam as possibilidades de ter sucesso.”

Ele também comentou sobre as diferenças do futebol da época em que jogava eagora. “Hoje o que predomina é o preparo físico dos jogadores, mas infelizmente, a parte técnica do futebol brasileiro diminuiu muito. Me perguntam se eu jogasse atualmente, se seria tão bom quanto antes e acho até que teria mais preparação do que os jogadores tem hoje”.