Liberdade para os pets!

A tendência 'Pet Friendly' é um conceito mundial e abrange também felinos, pássaros e até répteis

Foi-se o tempo em que cachorros ficavam só no quintal e passeavam somente pelo quarteirão. Eles ganharam espaço em bares, restaurantes e até mesmo lojas e hotéis repensaram e decidiram aceitar os bichos de estimação de seus clientes. A tendência “Pet Friendly” é um conceito mundial e abrange também felinos, pássaros e até répteis. 

Em Londres, por exemplo, existe um bar com menu especial para os cães que inclui bebidas e pratos feitos com ingredientes nutritivos e aclamados pelos bichos.  

A mudança de postura em relação aos cuidados com os animais fez crescer o mercado de produtos específicos para eles. Hoje já é possível encontrar hidratantes, cervejas e até plano de saúde exclusivo para pets. 

Santos também entrou na onda e cada vez mais bares e restaurantes liberam a entrada de animais. No âmbito municipal,  a cidade inaugurou, no fim de 2013, a Praça dos Cães, em frente ao SESC, no bairro Aparecida.

A área, de cerca de 1700 metros quadrados, funciona diariamente das 8h às 22h.

Já as pesquisas apontam que a companhia dos bichos, além de ser agradável para os donos, deixa o ambiente mais feliz e estimula a convivência entre os clientes. A presença de animais em diversos ambientes também foi o foco de um estudo elaborada em 2012 pela Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. 

A conclusão verificou que a produtividade de quem podia levar o bicho de estimação para o trabalho, pelo menos uma vez na semana, aumentava e os níveis de estresse caiam. 

Os animais, inclusive, invadiram hospitais e clínicas de repouso, já que a ciência comprova melhoras significativas de pacientes com Alzheimer, por exemplo.  

Mercado 

Segundo o IBGE, a população Pet no Brasil é a 2º maior do mundo e os cães lideram com 52,2 milhões. Gatos vêm em segundo, com 22,1 milhões. Os peixes também são bem vindos dentro dos lares e se mantém em 3º com 18 milhões. 

O faturamento do mercado Pet também está em ascensão. De 2015 para 2016, o crescimento chegou a 4,9%, passando de R$18 bilhões para R$18,9 bilhões.