Suspeito de matar a própria mãe é dependente químico e tem esquizofrenia

Priscila Coral Ramalho, enfermeira do SAMU, foi encontrada morta dentro de casa pelo marido. Filho é o principal suspeito do crime.

12 MAI 2018 • POR • 18h59
Priscila foi encontrada morta dentro da sua casa, em Peruíbe. - Reprodução/Facebook

A morte da enfermeira do SAMU Priscila Coral Ramalho, de 38 anos, chocou e comoveu toda a cidade de Peruíbe. O corpo da mulher foi encontrado pelo próprio marido, na última quinta-feira (10), dentro de casa. O filho de Priscila é o principal suspeito e teve alta de uma clínica e reabilitação para dependentes químicos um dia antes do crime. Ele sofre com o vício e também tem traços de esquizofrenia.

Uma amiga de Priscila disse que, no dia do crime, pela manhã, conversou com ela por telefone e ela relatou que seu filho estava com um comportamento estranho. A amiga, então, sugeriu que uma ambulância fosse prestar algum tipo de atendimento ao jovem, mas Priscila disse que não seria necessário. Ela não atendeu mais aos telefonemas após isso e também não respondia as mensagens no whatsapp.

Um pouco depois da equipe da Polícia Militar chegar ao local, o filho de Priscila chegou à residência. Ao ser questionado pelos policiais, ele apresentou comportamento estranho, confuso e contraditório, além de apresentar arranhões nos braços e pescoço, como se tivesse entrado em uma luta corporal.

Ele está preso preventivamente na Cadeia Pública de Peruíbe.