Pesquisadores avaliam eficiência de barreiras na Ponta da Praia, em Santos

Esse monitoramento será realizado a cada dois meses e também sempre que houver algum evento de ressaca muito forte

19 ABR 2018 • POR • 20h00
Pesquisadores da Unicamp fizeram o primeiro levantamento para avaliar a eficiência das barreiras na Ponta da Praia - Divulgação/PMS

Pesquisadores da Unicamp realizaram, nesta quinta-feira (19), o primeiro levantamento topográfico na Ponta da Praia após a implantação da barreira submersa, cuja construção foi concluída na última semana. O relevo desde a mureta até o local dos bags, entre o canal 6 e a Rua Afonso Celso de Paula Lima, foi medido em cerca de 800 pontos. Os dados serão comparados com os números obtidos em fevereiro, antes da construção da estrutura.

Esse monitoramento será realizado a cada dois meses e também sempre que houver algum evento de ressaca muito forte. Segundo o professor da Unicamp e um dos autores do projeto piloto, Tiago Zenker, com esses levantamentos frequentes será possível avaliar a eficiência da obra.  

"Para realizarmos este trabalho, temos que aproveitar o período em que a maré está mais baixa. Por isso, começamos hoje (quinta, 19) bem cedo", explicou Tiago, que estava acompanhado de dois alunos da Unicamp. O pesquisador da National Oceanic and Atmospheric Administration/Universidade de Maryland, dos EUA, Ricardo Martins Campos, que participa voluntariamente do projeto piloto, também acompanhou a ação.

Antes de comparar as informações de fevereiro com os novos dados, a área entre o canal 6 e o canal 4 também será medida. "Já deu para perceber que acumulou areia em cima dos tapetes (que ficam na base dos bags). A gente tem que avaliar a evolução disso. Quanto de areia que a barreira vai conseguir segurar".