Capitania dos Portos investe R$ 241 mil em capacitação

A Marinha organizou, em 2017, 19 cursos de qualificação em cidades do estado – o último deles em Cananéia, extremo sul do Litoral Paulista

29 MAR 2018 • POR • 08h40
Valor é proveniente de emenda do deputado Marcelo Squassoni e está sendo aplicado em reforma e compra de equipamentos - Divulgação

A Capitania dos Portos do Estado de São Paulo recebeu R$ 241 mil de emenda parlamentar indicada pelo deputado federal Marcelo Squassoni (PRB). O montante está sendo aplicado na reforma e aquisição de equipamentos para as salas de aula e na organização de cursos de qualificação profissional. Por meio da Capitania dos Portos, a Marinha organizou, em 2017, 19 cursos de qualificação em cidades do estado – o último deles em Cananéia, extremo sul do Litoral Paulista. Ao longo de 2018, serão realizados mais 23 cursos.

Essas e outras informações foram apresentadas a Squassoni pelo capitão dos portos de São Paulo, Daniel Américo Rosa Menezes, em visita realizada na sede da Capitania, em Santos, na segunda-feira (26). Menezes detalhou ao deputado como está sendo aplicada a emenda de R$ 241 mil indicada em 2016, que foi repassada à Capitania em 2017.

Na oportunidade, o Capitão dos Portos apresentou novas demandas da Marinha, inclusive as necessárias para a ampliação das vagas de cursos de qualificação e, ainda, um projeto que envolveria estudantes de 7 a 15 anos do Litoral de São Paulo. A ideia é abrir 100 vagas para o ensino de esportes náuticos, como vela, canoagem e caiaque, por exemplo. “A Marinha é uma instituição séria e tem todo nosso apoio. Já ajudamos enviando essa emenda e vamos indicar mais recursos para ampliar os cursos no ano que vem” garantiu o deputado.

Aquaviários

O deputado pediu ao Capitão dos Portos especial atenção para com a criação de vagas para os cursos de Moço de Convés e Moço de Máquinas, antigas reivindicações dos trabalhadores aquaviários da Baixada Santista. Na próxima semana, haverá nova reunião na sede da Capitania, em Santos, para discutir a possibilidade de organização de uma turma. Tais cursos – voltados a profissionais que atuam em catraias e pequenas lanchas, por exemplo – representam o primeiro degrau na carreira subalterna para a Marinha Mercante.