Operação detém 235 pessoas e apreende 57,6 kg de drogas

Dos detidos, 67 tinham mandado de prisão decretado pela Justiça, 20 são adolescentes e 12 foram presos em flagrante

22 MAR 2018 • POR • 20h50
A operação durou 24 horas e foi realizada em seis cidades da Baixada Santista - Rodrigo Montaldi/DL

Operação da Polícia Civil deflagrada nas cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão, Guarujá e Bertioga, deteve entre as 11 horas de quarta-feira (21) e as 11 horas desta quinta-feira (22) 235 pessoas e retirou de circulação 57,6 quilos de drogas (cocaína, maconha e crack), quase 50 litros do entorpecente lança-perfume e oito armas de fogo.

O delegado seccional de Santos, Manoel Gatto Neto, disse que toda a ação foi desenvolvida sem nenhum tipo de confronto.

“Nenhum popular se machucou, nenhum policial se feriu. O foco nosso é sempre cirúrgico. A gente sai da delegacia com o objetivo definido”, afirmou.

“Todos os municípios apresentaram resultados positivos”, comentou o seccional.

Números

Das 235 pessoas detidas durante toda a operação, 67 tinham mandado de prisão decretado pela Justiça, 20 são adolescentes, 12 foram presas em flagrante e 136 são autoras de crimes de menor potencial ofensivo, que são liberadas após o registro de Termos Circunstanciados (TC´s).

Participaram da blitz 157 policiais, que agiram em 61 viaturas.

Depósito de drogas

Uma das principais apreensões de drogas foi realizada na manhã desta quinta em um barraco sobre palafitas na Vila da Noite, em Guarujá, onde policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos apreenderam 40 tijolos de maconha, que totalizaram 22 quilos.

De acordo com o delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior,  titular da DIG, são frequentes as  operações contra o tráfico naquela região desde que um policial civil foi baleado.

Segundo o delegado, nas tentativas de se cumprir a prisão preventiva do acusado de atirar no policial, que ainda não foi localizado, são sempre identificados pontos de tráfico e barracos onde são armazenadas drogas.  As ações são realizadas pela DIG sob o comando de Lara e do investigador-chefe, Paulo Carvalhal.