Santistas gastam R$ 35,58 para almoçar fora de casa
Pesquisa aponta que preço na cidade ficou acima da média nacional, que é de R$ 34,14. Mesmo assim, reajuste ficou abaixo da inflação
15 MAR 2018 • POR • 18h01Os trabalhadores santistas que usam vouchers refeição (cartão eletrônico ou papel) desembolsaram R$ 35,58 por almoço em 2017. É o que revela a pesquisa Preço Médio da Refeição divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT). O valor está acima da média Brasil, que é de R$ 34,14.
Em 2016, a pesquisa apurou que o preço médio do almoço na cidade foi de R$ R$ 35,16. Em relação ao ano anterior, houve aumento de 1,19%. Mesmo assim, o reajuste ficou abaixo da inflação. Veja abaixo o comparativo entre as cidades paulistas pesquisadas. Santos é a terceira cidade mais cara do estado.
Total Brasil - 34,14
Região Sudeste - 34,49
Barueri - 38,20
Ribeirão Preto - 36,77
Santos - 35,58
Jundiaí - 35,39
Campinas - 34,43
São Paulo - 34,33
Santo André - 33,97
São Caetano do Sul - 33,24
Guarulhos - 32,40
Sorocaba - 31,97
São Bernardo do Campo - 31,59
Taboão da Serra - 28,97
Osasco - 28,84
Diadema - 27,40
São José dos Campos - 27,19
Aumento ficou acima da inflação
A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2017 com alta acumulada de 2,95%. É a menor taxa desde 1998. De acordo com o IBGE, que calcula o IPCA, os alimentos consumidos em casa (-4,85%) foram responsáveis pela queda na inflação. Entretanto, a alimentação fora de casa se manteve em alta no ano: + 3,83%, segundo o IPCA. "Acreditamos que outros custos, como gás de cozinha, luz e água, por exemplo, pressionaram os estabelecimentos a fazerem o repasse para o preço final aos consumidores", afirma Jessica Srour, diretora-presidente da ABBT.
Veja os preços apurados por região em compração à média nacional:
Brasil - 34,14
Sudeste - 34,49
Sul - 33,48
Nordeste - 33,39
Centro Oeste - 32,87
Norte - 32,77
De acordo com a pesquisa, a cidade mais cara é Florianópolis (SC): o preço médio da refeição completa é de R$ 40,85. Já Campo Grande (MS) registrou o menor preço: R$ 26,23. "Normalmente, cidades que são destinos turísticos têm preços mais altos que as demais. Por isso a pesquisa é importante. Ela auxilia os departamentos de recursos humanos das empresas a conceder o benefício alimentação com valor adequado para cada região, garantindo que o trabalhador se alimente de forma adequada e saudável", ressalta Jessica.