Obras da Bacia do Catiapoã serão retomadas

Três canais serão contemplados com drenagem e urbanização; ordem de serviço foi assinada nesta terça-feira (13)

13 MAR 2018 • POR • 18h06
O ato reuniu o prefeito Pedro Gouvêa, representantes da Caixa Econômica Federal e da empresa Terracom, além de diversas autoridades - Rodrigo Montaldi/DL

Após mais de três anos, as obras de drenagem e urbanização da Bacia do Catiapoã são retomadas e o novo prazo de conclusão é de um ano. O contrato e a ordem de serviço para o início dos ­trabalhos foram assinados na tarde desta terça-feira (13), no Salão Nobre do Paço Municipal.

O ato reuniu o prefeito Pedro Gouvêa, representantes da Caixa ­Econômica Federal e da empresa Terracom – a responsável pelas obras por ter vencido o processo de licitação.  

Paralisados desde 2014, os trabalhos têm o objetivo de minimizar os alagamentos na região dos canais das avenidas Alcides de Araújo, Lourival Moreira do Amaral e Penedo. A obra teve início em 2010, mas nunca foi concluída.

O projeto foi orçado em R$ 16 milhões e o recurso veio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

“Nós estamos retomando essa obra depois de três anos parada e material perdido. Vamos começar pelo canal do Catiapoã, que é o mais ­esperado pela população, mas realizando obras nos três canais para que o problema da água e pontos de ­alagamento em São Vicente tenha fim”, destacou o ­prefeito.

Detalhes

O secretário de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, Léo Santos, ressaltou que a escolha por retomar os trabalhos pela Avenida ­Alcides de Araújo, deve-se a este ser o local onde a obra foi ­interrompida há três anos. “A partir da instalação do canteiro de obras, a empresa já está autorizada a iniciar o levantamento ­topográfico”.

O canteiro será instalado em um terreno cedido pela prefeitura na Avenida Penedo, local considerado estratégico, segundo Léo, por ficar entre os três canais ­contemplados.

O secretário explicou ainda que fatores externos, como a alta da maré, podem refletir no andamento dos serviços. “Não tem como interromper o fluxo do canal. Vamos trabalhar dentro da água. Podemos encontrar algumas dificuldades com relação aos imprevistos da natureza. A obra é complexa, mas esperamos que daqui a um ano esteja 100% pronta, se não 99%”.

Quanto à pavimentação, os munícipes terão de esperar porque de acordo com Léo, esta etapa é o acabamento do projeto. “A população quer a pavimentação, mas não dá para fazer enquanto a obra estiver sendo feita, pois a movimentação de ­equipamentos e máquinas pesadas pode danificar o ­trecho”.

Ainda não há detalhes relacionados aos impactos da obra para quem mora nos arredores, como mudança de rotas no trânsito ou interdições. “Tem o barulho, as máquinas, transtornos ­comuns do serviço. O mais importante é que esta obra seja concluída porque ela é muito esperada, principalmente, por quem mora ali e sofre com as enchentes”, ­disse o secretário.