Com camisas da Seleção e ‘futevôlei’, Federer dá adeus vencendo Haas

Um dos pontos altos do evento ocorreu quando o suíço passou a jogar uma espécie de futevôlei com Tommy Haas.

10 DEZ 2012 • POR • 06h57

O final da série de amistosos promovidos por Roger Federer em São Paulo teve ainda mais graça do que nos já festivos jogos anteriores. Em quadra, o suíço bateu o Tommy Haas por 2 sets a 0, com duplo 6/4. Mas o que levantou mesmo a torcida presente no ginásio do Ibirapuera foram jogadas com estilo e a iniciativa dos dois tenistas em terminar a partida com uniformes da Seleção Brasileira.

Durante o segundo set, Haas colocou o uniforme azul do time de futebol do País. Pouco depois, Federer foi além: usou uma camisa amarela de número 10 com seu nome nas costas, além de ter colocado o shorts azul, usando o traje completo tradicional da equipe pentacampeã mundial.

Um dos pontos altos, contudo, ocorreu quando o suíço voltou à quadra com uma bola de tênis de tamanho maior e passou a jogar uma espécie de futevôlei com Haas, que demonstrou até mais intimidade com os pés do que o ‘dono’ do tour enquanto dominavam e trocavam passes também de cabeça. A plateia gritou efusivamente e acabou ficando com a bola.

Na partida, Federer, mais uma vez, derrotou o adversário alemão. Em jogos oficiais, o atual número 2 do mundo, com 31 anos, acumula dez vitórias sobre o número 21, que tem 34 anos e já bateu o suíço três vezes em sua carreira. A vitória em São Paulo foi uma espécie de ‘vingança’ de Federer, já que Haas venceu o último encontro, no ATP de Halle, na Alemanha, neste ano.

Completamente à vontade, chegando a saltar muito para bater na bola, inclusive devolvendo uma bola encaixando a raquete entre os joelhos, Federer exibiu um fixo sorriso em seu último jogo em São Paulo. “Eu já queria ter vindo ao Brasil antes. Vivi momentos mágicos nestes últimos cinco dias. Quero voltar logo”, discursou o suíço ao final da exibição. “Muito obrigado a todos por terem feito a minha passagem aqui tão especial. É algo muito, muito especial para mim. Só posso dizer obrigado”, prosseguiu.

Haas também foi bastante saudado pela torcida, e agradeceu. “Amo meu esporte desde quando era criança, dou tudo na minha vida por ele. E jogar em São Paulo contra um dos melhores tenistas da atualidade e de todos os tempos é um dos momentos mais importantes da minha carreira”, disse o alemão.

Na plateia, vendo o show da dupla – que incluiu também a dança com mascotes, como em todos os jogos do Tour –, estavam Lucas e Paulo Henrique Ganso, do São Paulo. “Gosto bastante de tênis, vim prestigiar o evento com esses dois grandes jogadores. É muito bacana jogadores de outros países vestindo a camisa do Brasil. Mostra que no esporte tem que ter paz. E o que mais vale é a energia da torcida”, celebrou Lucas.

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