Estado destinará R$ 5 milhões para manutenção do Rubens Lara

A medida atende a reivindicação antiga das famílias que residem no núcleo e foi assunto da reunião que o prefeito Ademário Oliveira manteve nesta semana com o secretário estadual da Habitação, Rodrigo Garcia.

20 JAN 2018 • POR • 13h52
Em maio do ano passado, o Diário do Litoral já havia denunciado a situação de abandono do espaço. - Divulgação/CDHU

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado (CDHU) destinará R$ 5 milhões para serviços de manutenção e reforma nas unidades habitacionais do conjunto Rubens Lara. A medida atende a reivindicação antiga das famílias que residem no núcleo e foi assunto da reunião que o prefeito Ademário Oliveira manteve nesta semana com o secretário estadual da Habitação, Rodrigo Garcia.

Em maio do ano passado, o Diário do Litoral já havia denunciado a situação de abandono do espaço, que já chegou a ser considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU), referência em habitação social sustentável por possuir aquecedores solares para os chuveiros, janelas mais amplas, medição individual do consumo de água e teto branco para rebater os raios do sol. 

Os pedidos de reparos nos prédios, que é administrado pela CDHU, vão desde recuperação em revestimentos de paredes e infiltrações nos tetos até manutenção de sistemas elétrico, hidráulico e de saneamento.

O conjunto Rubens Lara foi inaugurado em 2010, com objetivo de abrigar a 1.840 famílias transferidas das encostas da Serra do Mar pelo Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar, do governo paulista.

Casa Paulista

Na mesma reunião, a Prefeitura obteve a garantia do Governo do Estado de que a cidade participará do Programa Casa Paulista. Este programa consiste na liberação de recursos estaduais para que sejam complementados investimentos em projetos habitacionais.

Segundo a secretária Andrea Maria de Castro, a Prefeitura destinará as verbas para os projetos desenvolvidos na Vila Esperança por meio do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. "Isso possibilitará uma redução significativa dos custos finais das unidades habitacionais, principalmente em uma área de solo inconsistente como é a Vila Esperança", explicou.