Baixada está em estado de alerta para deslizamentos

O cenário de risco consta no mapeamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), divulgado ontem

9 JAN 2018 • POR • 11h39
De acordo com o Climatempo, a Baixada Santista está localizada dentro do fenômeno conhecido como Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) - Rodrigo Montaldi/DL

O acúmulo de chuvas nos últimos dias colocou a Baixada Santista em alerta máximo para a possibilidade de deslizamentos e inundações. O cenário de risco consta no mapeamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), divulgado ontem.

O estudo aponta que em todo o centro-norte e leste do Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e região Serrana do Rio de Janeiro é alta a possibilidade de ocorrências de eventos geo-hidrológicos, principalmente em áreas urbanas densamente ocupadas.

De acordo com o Climatempo, a Baixada Santista está localizada dentro do fenômeno conhecido como Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). A região poderá acumular até o dia 10 de janeiro de 100 mm a 200 mm. Há uma preocupação especial com a chuva sobre a Grande São Paulo e em áreas tradicionalmente vulneráveis a chuva persistente como as encostas da Serra do Mar no litoral.

A previsão é de tempo instável com pancadas de chuva a qualquer hora do dia ao longo de toda esta semana nas cidades da Baixada Santista.

Deslizamentos

Nos últimos anos os deslizamentos têm se tornado constante na região. No começo de 2015, pedra, lama e vegetação desceram do morro Santa Terezinha, no Marapé, atingindo casas próximas da encosta. Em 2016 a lama desceu pela encosta do morro e atingiu todos os cômodos de uma ­residência.