Palmeiras já conta com R$ 27 milhões da venda de Mina em balanço de 2018

A entrada do valor está prevista para o mês de julho, quando abre a principal janela de transferências da temporada do futebol europeu

28 DEZ 2017 • POR • 21h01
Palmeiras deve vender o zagueiro Yerry Mina no meio do ano - Cesar Greco/Agência Palmeiras

O Palmeiras colocou em sua projeção de balanço financeiro para 2018 uma receita de R$ 27.057.600,00 referente à venda do zagueiro Yerry Mina, que tem acordo para defender o Barcelona, da Espanha, depois da Copa do Mundo da Rússia.

A entrada do valor está prevista para o mês de julho, quando abre a principal janela de transferências da temporada do futebol europeu.

O valor de R$ 27 milhões estipulado pela venda de Mina, de acordo com membros do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) do Palmeiras, é uma conversão da quantia original em euros feita na época do acerto com o Barcelona.

Portanto, o montante real que o clube alviverde receberia pela saída do colombiano pode não ser exatamente o que está na projeção.

O Barcelona tem preferência de compra sobre Mina desde a contratação do colombiano, em julho de 2016. Em fevereiro deste ano, o diretor de futebol Alexandre Mattos e o presidente Maurício Galiotte viajaram à Espanha para adiar esse direito do clube catalão em um ano -do meio de 2017 para o meio de 2018.

A imprensa espanhola já especulou mais de uma vez que o Barcelona cogita antecipar para janeiro do ano que vem a chegada de Mina. A postura do Palmeiras, porém, é de que uma renegociação dos termos seria necessária para isso acontecer, já que o acordo atual não contempla essa possibilidade.

Mina foi comprado do Independiente Santa Fe, da Colômbia, no ano passado com dinheiro do ex-presidente alviverde Paulo Nobre. Portanto, se ele for vendido, o Palmeiras precisará ressarcir o ex-mandatário e pagar a ele o valor original investido na contratação do jogador (R$ 11,7 milhões), com correção monetária.

O mecanismo faz parte do acordo que o clube tem para pagar sua dívida com Nobre. A expectativa é quitá-la totalmente no primeiro semestre de 2018.