Dengue, zika e chikungunya perdem espaço no estado de São Paulo

500 municípios paulistas estão em situação satisfatória, 98 em alerta e apenas seis em situação de risco

9 DEZ 2017 • POR • 12h00
Casos de dengue registrados neste ano representam apenas 5% do número de 2016; 4.746 contra 162.497 - Alexandre Lombardi/Secom

O número de casos de dengue, zika vírus e chikungunya caiu no estado de São Paulo entre janeiro e outubro de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado. O balanço divulgado pela Secretaria de Saúde aponta que, nesses 10 meses, foram 4.746 casos de dengue contra 162.497 em 2016. Em 2015, haviam sido 678.031 ocorrências.

Já sobre a chikungunya, entre janeiro e outubro de 2017 foram 463 casos confirmados contra 1.100 no mesmo período de 2016. O zika atingiu 86 pessoas nos dez primeiros meses de 2017 e 4.032 em 2016.

As peças de veículos automotivos lideram o ranking de itens com mais acúmulo de água e larvas. No segundo lugar aparece latas, frascos e plásticos, seguidos de vasos de plantas, garrafas descartáveis e retornáveis.

O dia de Mobilização Nacional de Combate ao Aedes Aegypti foi celebrado nesta sexta-feira, 8. De acordo com o levantamento, 500 cidades do estado de São Paulo estão em situação satisfatória – considerando parâmetros que avaliam a infestação do mosquito – 98 em alerta e seis em situação de risco: Ribeirão Preto, Araçatuba, Guarujá, Jandira, Peruíbe e Jaboticabal.

Capital

Segundo a Prefeitura de São Paulo, foram registrados na Capital 794 casos de dengue até 30 de novembro deste ano contra 16.283 em 2016. Em relação à febre chikungunya, a redução foi de 80%: houve 10 casos em 2017 contra 50 no ano passado. E de Zika vírus, o município registrou três casos neste ano e 10 em 2016, redução de 70%.

Ainda de acordo com a prefeitura, os casos de dengue entre os paulistanos diminuíram 95,12%.