Obras de hospital de Peruíbe param de novo

A Prefeitura garante que somente está aguardando uma reprogramação administrativa do convênio junto à Secretaria Estadual da Saúde

7 DEZ 2017 • POR • 10h00
Já foram gastos R$ 2,2 milhões de um total de contrato de R$ 4,23 milhões. A contrapartida da Prefeitura é R$ 232 mil - Divulgação

As obras de construção do novo Hospital de Peruíbe pararam novamente e, segundo informações obtidas pelo Diário, por erros em sua estrutura. No entanto, a Prefeitura garante que somente está aguardando uma reprogramação administrativa do convênio junto à Secretaria Estadual da Saúde.

A Administração ressalta que questões burocráticas precisam ser resolvidas antes do reinício e que acompanha de perto a evolução dos trâmites visando a rápida retomada da obra.  “A Administração agiu dessa forma para que a obra não finalizasse como projetada inicialmente, evitando mais despesas aos governos do Estado e Municipal”, informa a assessoria de imprensa.

Até o momento, foram gastos R$ 2,2 milhões de um total de contrato de R$ 4,23 milhões. A contrapartida da Prefeitura é de cerca de R$ 232 mil. O contrato prevê somente a execução da primeira fase do hospital (fundações, estruturas, fechamentos e cobertura) com término previsto para o primeiro semestre de 2018.

Após isso, a Prefeitura afirma que buscará a assinatura de um novo convênio com o Estado para a execução da segunda fase e licitará um segundo contrato, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2019.

Abril

Em abril deste ano, a Prefeitura havia anunciado nova retomada das obras, depois de meses paradas. Construído em uma área de pouco mais de quatro mil metros quadrados, no mesmo quarteirão do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o novo hospital de Peruíbe contará com centro cirúrgico, centro obstétrico, semi-intensiva pediátrica, semi-intensivo Adulto, UTI neonatal e centro de parto normal. Ao todo serão 54 leitos para atender a população da ­Cidade.

O antigo hospital da cidade, construído há mais de 40 anos, foi fechado pela Vigilância Sanitário do Estado em outubro de 2010. Daquela época em diante foram vários os problemas apontados, como falta de infraestrutura, higiene, além da falta de médicos. O local onde também funciona a maternidade chegou a reabrir parcialmente, mas nunca voltou a atender normalmente.