O valor do esporte paralímpico

Hoje falo mais uma vez sobre uma competição esportiva para jovens, desta vez, jovens com algum tipo de deficiência (física, visual ou intelectual)

15 OUT 2017 • POR • 14h31

Um grande evento que não tive a oportunidade de disputar como atleta, mas tenho profunda admiração e respeito pela grandiosidade e representatividade para o esporte paralímpico nacional.

A edição de 2017 das Paralimpíadas Escolares terá a representação de todas as unidades da federação do Brasil. Nesta terça-feira, 10, foi confirmada a participação de Roraima - o único estado que ainda não havia assegurado a inscrição. Desta maneira, serão 944 atletas no evento, a ser disputado entre os dias 21 e 24 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Esta será a 11ª edição da maior competição escolar para pessoas com deficiência do planeta.

Além da visibilidade e da possibilidade de entrada no esporte de alto rendimento, as Paralimpíadas Escolares asseguram aos três primeiros lugares de cada gênero e classe das modalidades individuais o direito de receber o Bolsa Atleta nível escolar. Nos esportes coletivos, são determinados três atletas de cada gênero por meio de votação entre os técnicos e árbitros da respectiva modalidade.

Nas últimas duas edições das Paralimpíadas Escolares, o título ficou com o estado de São Paulo. Desde suas primeiras versões, as Paralimpíadas Escolares revelam talentos do paradesporto brasileiro. Os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, a saltadora Lorena Spoladore, o nadador Matheus Rheine e o atleta do goalball Leomon Moreno, todos eles medalhistas em Jogos Paralímpicos e Mundiais, são alguns dos nomes que despontaram na competição.

Deixo a todos o convite, acompanhar uma grande competição como essa, ao vivo, gratuita e para aqueles que gostariam de conhecer o Centro de treinamento Paralímpico, um complexo poliesportivo de primeira linha, bem próximo da nossa região.