Região pode perder mais 15 mil postos de trabalho, diz sindicalista

A afirmação é de sindicalista Herbert Passos Filho, presidente do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista e vice-presidente nacional da Força Sindical

13 SET 2017 • POR • 13h30
“Já perdemos 40 mil postos de trabalho até o último dia 31 de agosto”, alerta Herbert Passos Filho - Rodrigo Montaldi/DL

 “Existe um movimento empresarial para fechar mais duas fábricas na Baixada Santista e se isso se confirmar serão  mais seis mil postos de trabalho que serão cortados, fazendo aumentar a estatística de corte de empregos na Baixada Santista”, diz o sindicalista Herbert Passos Filho, presidente do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista e vice-presidente nacional da Força Sindical.

Passos menciona que nos últimos dias tem se reunido junto com sua federação e autoridades do Estado de São Paulo para buscar um caminho político para evitar o fechamento dessas duas fábricas do setor químico.  “Estamos lutando para reverter que isso ocorra, mas se for confirmado, o número de desemprego na Região será de aproximadamente 15%, pois temos hoje cerca de 400 mil postos de trabalho, já perdemos 40 mil postos até o último dia 31 de agosto e até o final do ano a previsão é de que o corte atingirá 60 mil postos”, revela o sindicalista.

Evento adiado

A inauguração de uma praça, em frente ao Sindicato dos Químicos, na Avenida Pinheiro Machado, que leva o nome do ex-presidente dos químicos, Claudio José Ribeiro, foi adiada sem data ­marcada.
A solenidade estava prevista para amanhã, com as presenças de deputados estaduais e federais e do prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa, mas por problemas de agenda do prefeito, a data foi adiada, segundo informa a diretoria do Sindiquímicos.