De volta, Gustavo Henrique revela difícil missão de anular Jô em clássico

Ele avisou que o Santos não deve esperar o Corinthians no campo de defesa e deve iniciar o clássico para cima do rival

7 SET 2017 • POR • 14h01
Gustavo Henrique deve ser responsável por marcar o atacante Jô - Divulgação/Santos FC

O zagueiro Gustavo Henrique até o momento é a única novidade certa do Santos para o clássico contra o Corinthians neste domingo (10), às 16h, na Vila Belmiro, válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O defensor, que ficou dez meses sem atuar por conta de uma cirurgia ligamentar no joelho, será titular na vaga de David Braz, suspenso.

Gustavo Henrique deve ser responsável por marcar o atacante Jô, um dos artilheiros da competição. Sem ritmo de jogo nesta temporada devido a sua recuperação de cirurgia, o defensor santista vê o seu duelo contra o camisa 7 do Corinthians como um grande desafio.

"Jô é um grande jogador, não podemos dar brecha. Vive uma grande fase. Não tem desafio maior do que marcar o artilheiro do campeonato. Eu que estou voltando agora, ter que enfrentar um jogador desse nível. É fechar o espaço para não deixar ele infiltrar", afirmou Gustavo Henrique, que além do problema no joelho, sofreu uma lesão na panturrilha.

"Estou 100% fisicamente. Já estou sem dores na panturrilha. Lógico que ficar muito tempo parado e fazer um jogo de 90 minutos corre esse risco. Preferi não forçar, fiquei um tempo parado, mas agora estou 100% e à disposição", disse.

Gustavo Henrique avisou que o Santos não deve esperar o Corinthians no campo de defesa e deve iniciar o clássico para cima do rival, apesar do ataque santista figurar entre os piores do Campeonato Brasileiro.

A equipe santista marcou apenas 23 gols e, ao lado de Vitória e Vasco, possui o quarto pior ataque da competição. Hoje, o setor ofensivo da Vila Belmiro supera somente três times, que lutam contra o rebaixamento: Coritiba, Atlético e Avaí.

"Vamos jogar sempre para frente. A torcida vai nos impulsionar. Vamos tentar ir para cima ainda nos 20 minutos [iniciais da partida], para aí sim dar a bola para eles e tentar o contra-ataque. Dentro de casa, nós que temos que impor o ritmo", concluiu.