Alckmin assina convênio para a continuidade das Oficinas Culturais na Cadeia Velha

Novo modelo de gestão do programa Oficinas Culturais prevê atividades definidas pelas prefeituras municipais, que passam a ser responsáveis por sediar e executar o programa

15 AGO 2017 • POR • 21h40
antos receberá R$ 214 mil para a realização de cerca de 80 atividades por ano, de acordo com o plano de trabalho - Divulgação

O governador Geraldo Alckmin assinou um convênio para a continuidade do programa Oficinas Culturais em Santos. A cidade irá receber R$ 214.598,02 para a realização de cerca de 80 atividades por ano, de acordo com o plano de trabalho apresentado pela Prefeitura Municipal. Parte do valor calculado permitirá que o município adquira equipamentos para a realização das atividades, tais como computadores e retroprojetores. Serão realizadas oficinas de diversas linguagens artísticas, tais como artes visuais, dança, fotografia, circo, literatura e gestão cultural.

“A assinatura deste convênio é essencial para mantermos as atividades das Oficinas Culturais, um importante programa de formação da Pasta que atende nosso objetivo de levar cultura para todo o estado. É um momento de consolidação do crescimento do trabalho da Secretaria da Cultura do Estado, com o secretário Penna à frente”, reforçou o secretário-adjunto da cultura Romildo Campello.

O convênio faz parte de uma reestruturação administrativa do programa, garantindo a continuidade da programação oferecida pelas Oficinas Culturais. O novo modelo dá autonomia às prefeituras municipais na escolha das atividades, uma vez que o plano de trabalho apresentado à Secretaria da Cultura do Estado contempla atividades que estão de acordo com as demandas da população.

Oficinas. O anúncio da manutenção das oficinas culturais Pagu foi feito pelo secretário de Cultura do Estado de São Paulo, José Luiz Penna, em maio deste ano.  A notícia foi publicada em primeira mão no Diário do Litoral. 

Na ocasião, o secretário destacou que a gestão das modalidades culturais será definida pela Administração municipal. “O Estado deve garantir que lugares de memória sejam mantidos como tal e tenham suas características preservadas e continuadas. A Cadeia Velha é e sempre será palco de manifestações independentes, de vanguarda. Por isso o projeto de uso do imóvel foi revisto e queremos que muitas gerações usufruam desse espaço com clara vocação artística e que faz parte da história da cultura santista”, disse, elogiando a luta da classe artística da região que lutou pela continuidade das ações no espaço.