Julgamento de PM acusado de matar Ricardo Joaquim é adiado pela terceira vez

Advogado que defende o réu informou que teve problema de saúde e não compareceu ao plenário, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo

19 JUL 2017 • POR • 16h02
O ex-secretário de Governo de Guarujá Ricardo Joaquim foi executado a tiros em março de 2012 durante uma reunião política em Vicente de Carvalho - Arquivo DL

O júri popular do policial militar Anderson Willians da Silva, acusado de matar o ex-secretário de Governo de Guarujá Ricardo Joaquim, foi adiado pela terceira vez. A sessão, que seria iniciada na tarde desta quarta-feira (19) no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, não foi realizada devido à ausência do advogado do réu, Alex Sandro Ochsendorf, que informou ao juiz, por meio de representante, um problema de saúde.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o juiz Fabrizio Sena Fusari redesignou o julgamento para 18 de outubro.

Ainda conforme o TJ-SP, o juiz decidiu que na hipótese de Ochsendorf não comparecer um defensor público irá participar do júri.

O PM responde ao processo preso e nega envolvimento no crime, que ocorreu em 8 de março de 2012.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Silva cometeu o delito com cobertura do ex-PM George de Almeida. O crime ocorreu durante uma reunião política em Vicente de Carvalho e, segundo a denúncia, foi cometido a mando dos empresários Felício Bragante e Edis Vedovatti. O ex-PM, que responde preso, e os empresários, soltos, ainda não foram julgados e também negam o crime.

Conforme a denúncia, os empresários ordenaram a morte após o ex-secretário descumprir um “acordo” para extinguir ou reduzir débitos de IPTU de uma extensa área no Jardim Virgínia.