DL Cultura completa um ano de respeito à cultura local

Ao longo desses 365 dias, o DL Cultura levantou importantes discussões, como o recente debate sobre a criminalização do funk e a análise individual das propostas - ou a ausência delas - para a pasta

16 JUL 2017 • POR • 11h00
DL Cultura completa um ano de respeito à cultura local - Divulgação

Com a manchete ‘Cidades da Baixada Santista destinam menos de 1% para a Cultura' nascia no dia 17 de julho de 2016 o DL Cultura, com o objetivo de discutir as políticas públicas para o setor e valorizar a cultura e os fazedores de arte local.

Ao longo desses 365 dias, o DL Cultura levantou importantes discussões, como o recente debate sobre a criminalização do funk e a análise individual das propostas - ou a ausência delas - para a pasta, listadas nos planos de governo dos candidatos do pleito de 2016.  O trabalho dos coletivos culturais na região também teve destaque em nossos domingos e nossas páginas registraram a luta pela revitalização de importantes postos de cultura, além de mapear e valorizar os grupos tradicionais de Cultura Popular da Baixada Santista.

Somos a região do jongo, do reisado, do maracatu, do funk, do hip-hop, das festas nas praças, do teatro libertário e itinerante, do grafite nos muros calados, da cultura que questiona a ‘loucura’ e do samba de terreiro. Somos um apanhado de histórias e expressões artísticas e culturais e o Diário do Litoral entende a importância de dar visibilidade à luta de todos os artistas que produzem riquezas de valor imaterial.

Já foram 53 páginas destinadas pura e essencialmente ao respeito à cultura local – sem contar todas as reportagens cotidianas e demais debates sobre a temática nos quais o Diário do Litoral sempre se fez presente. Esse é um fato do qual nos orgulhamos imensamente.

Em um cenário onde, durante os doze meses de existência desta editoria, o Brasil teve três ministros da Cultura e dois secretários de Estado da pasta e onde os cortes nos orçamentos continuam presentes e crescentes, entendemos a importância de continuar valorizando esse espaço, como registro de um tempo onde é necessário lutar - e muito - para se fazer escutar a nossa voz. Seguiremos com esse ideal.