Muita gente sabe que o 190 é o número da Polícia Militar, mas poucos conhecem sua origem. / Freepik
Continua depois da publicidade
Muita gente sabe que o 190 é o número da Polícia Militar, mas poucos conhecem sua origem. A história desse canal de emergência começa em 1980, quando o Brasil iniciou a padronização dos serviços públicos com números curtos e gratuitos, seguindo uma tendência global incentivada pela ONU.
Antes disso, ligar para a polícia não era nada prático. Em São Paulo, por exemplo, o telefone da PM era o 227-3333, um número tarifado, longo e difícil de memorizar em momentos de desespero.
Continua depois da publicidade
A transformação veio com a colaboração entre o Cecopom (Centro de Comunicação da PM) e a antiga Telesp, que juntos estabeleceram o 190 como número oficial de emergência policial. Além da praticidade, a ligação passou a ser gratuita, um passo fundamental para democratizar o acesso ao socorro.
A escolha do número não foi aleatória. O “1” seguia a lógica de outros serviços populares, como o 102 (informações). O “9” foi inserido para evitar confusões com outros canais já existentes. E o “0”, por fim, indicava o início de uma nova série de serviços essenciais.
Continua depois da publicidade
Quando um número desconhecido te liga, não desligue antes de saber isso
Essa formatação também atendia à recomendação da ONU, que, ainda em 1980, passou a exigir que países garantissem ligações gratuitas e acessíveis para emergências.
O 190 não chegou sozinho. Na mesma época, outros serviços de emergência ganharam seus próprios números de três dígitos. Veja alguns deles:
Continua depois da publicidade
Apesar da facilidade de acesso, os trotes continuam prejudicando o atendimento real. Um exemplo alarmante vem de Santos, onde o Samu tem registrado em 2025 uma média de trotes superior à de todo o ano de 2024, em apenas um mês.
Segundo os orgãos, esse tipo de atitude não só consome recursos como põe vidas em risco, ao atrasar o atendimento de quem realmente precisa.
Continua depois da publicidade