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Tarcísio de Freitas afirma que não disputará Presidência em 2026

Governador paulista reafirma planos de permanecer no Estado após condenação de Bolsonaro

Luna Almeida

Publicado em 17/09/2025 às 22:18

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Pesquisas recentes colocam Tarcísio como o nome mais forte entre os apoiadores do ex-presidente / Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta quarta-feira (17) que não pretende disputar a Presidência da República em 2026. Durante coletiva em Araçatuba, no interior paulista, o chefe do Executivo estadual reforçou que sua prioridade é buscar a reeleição e seguir à frente do governo de São Paulo.

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A fala ocorre em meio às discussões sobre a sucessão política de Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo relacionado à trama golpista. 

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A decisão reforça a inelegibilidade já aplicada pelo Tribunal Superior Eleitoral até 2030, o que abre espaço para novos nomes no campo bolsonarista.

Aliado preferido da base bolsonarista

Pesquisas recentes colocam Tarcísio como o nome mais forte entre os apoiadores do ex-presidente. 

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Levantamento AtlasIntel/Bloomberg divulgado no mesmo dia do anúncio mostra que 46,3% dos eleitores de Bolsonaro o enxergam como candidato natural à Presidência em caso de ausência do ex-mandatário.

Outros nomes lembrados pelo público bolsonarista foram o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com 25% das menções, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que alcançou 21,5% das intenções dentro do grupo.

Continuidade em São Paulo

Apesar de ser cotado como sucessor político de Jair Bolsonaro, Tarcísio reforçou seu compromisso com o governo paulista. Sua gestão tem buscado consolidar obras de infraestrutura, atrair investimentos e fortalecer a segurança pública. 

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Ao projetar mais quatro anos no comando do Estado, o governador aposta em consolidar sua imagem administrativa antes de pensar em voos nacionais.

Nos bastidores, aliados avaliam que a decisão fortalece o cenário regional e garante estabilidade política em São Paulo, enquanto o campo conservador no país busca reorganizar suas lideranças após a condenação de Bolsonaro.

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