Pesquisas recentes colocam Tarcísio como o nome mais forte entre os apoiadores do ex-presidente / Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta quarta-feira (17) que não pretende disputar a Presidência da República em 2026. Durante coletiva em Araçatuba, no interior paulista, o chefe do Executivo estadual reforçou que sua prioridade é buscar a reeleição e seguir à frente do governo de São Paulo.
A fala ocorre em meio às discussões sobre a sucessão política de Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo relacionado à trama golpista.
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A decisão reforça a inelegibilidade já aplicada pelo Tribunal Superior Eleitoral até 2030, o que abre espaço para novos nomes no campo bolsonarista.
Pesquisas recentes colocam Tarcísio como o nome mais forte entre os apoiadores do ex-presidente.
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Levantamento AtlasIntel/Bloomberg divulgado no mesmo dia do anúncio mostra que 46,3% dos eleitores de Bolsonaro o enxergam como candidato natural à Presidência em caso de ausência do ex-mandatário.
Outros nomes lembrados pelo público bolsonarista foram o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com 25% das menções, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que alcançou 21,5% das intenções dentro do grupo.
Apesar de ser cotado como sucessor político de Jair Bolsonaro, Tarcísio reforçou seu compromisso com o governo paulista. Sua gestão tem buscado consolidar obras de infraestrutura, atrair investimentos e fortalecer a segurança pública.
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Ao projetar mais quatro anos no comando do Estado, o governador aposta em consolidar sua imagem administrativa antes de pensar em voos nacionais.
Nos bastidores, aliados avaliam que a decisão fortalece o cenário regional e garante estabilidade política em São Paulo, enquanto o campo conservador no país busca reorganizar suas lideranças após a condenação de Bolsonaro.