O reajuste representa um acréscimo de R$ 106 em relação ao valor anterior, o que equivale a um aumento de 7,5% acima da inflação acumulada no período / Freepik
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O novo valor do salário mínimo nacional, fixado em R$ 1.518, começou a ser pago aos trabalhadores formais a partir de fevereiro, embora o reajuste tenha entrado em vigor oficialmente em janeiro. Isso ocorre porque os salários referentes a um mês são tradicionalmente creditados no mês seguinte.
Além de definir o menor valor que pode ser pago a um trabalhador com carteira assinada, o salário mínimo também serve como referência para o cálculo de aposentadorias, benefícios sociais e trabalhistas pagos pelo governo federal.
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No mês passado, o Governo de SP propõe aumento do salário mínimo estadual para R$ 1.804 em 2025.
O reajuste representa um acréscimo de R$ 106 em relação ao valor anterior, o que equivale a um aumento de 7,5% acima da inflação acumulada no período. Ainda assim, o novo mínimo ficou abaixo do que seria previsto pela fórmula anterior, que considerava a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e a variação do PIB (Produto Interno Bruto). Por esse critério, o piso poderia ter chegado a R$ 1.525.
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A mudança ocorreu devido à adoção de um novo modelo de cálculo, que limita a 2,5% o crescimento das despesas federais. Com isso, mesmo que o PIB avance mais — como os 3,2% registrados recentemente — apenas o teto de 2,5% é levado em conta para o reajuste do salário mínimo.
Como o piso nacional afeta diretamente os valores pagos pelo INSS e os custos de programas sociais, o governo tem adotado medidas de contenção para evitar aumentos que comprometam o equilíbrio fiscal, especialmente em um cenário de ajuste nas contas públicas.