Vereador de Bertioga aceita acordo com MPT / Divulgação/Câmara de Bertioga
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O vereador Eduardo Pereira de Abreu, de Bertioga (SP), aceitou um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT). A informação, divulgada no início da semana, está relacionada a dois inquéritos abertos contra ele: um por exploração de trabalho infantil e outro por coação e assédio eleitoral durante a campanha municipal de 2024.
O caso teve início após denúncia da mãe de um adolescente que teria sido contratado informalmente para trabalhar no escritório do vereador durante as eleições. Segundo o relato, o jovem foi coagido a realizar propaganda eleitoral nas ruas sem registro em carteira.
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Ainda conforme a denúncia, após o pleito, exigiram que o adolescente apresentasse o comprovante de votação para receber o pagamento. Como era menor de idade e não havia votado, o vereador teria se recusado a quitar o valor combinado. Diante da situação, o MPT foi acionado para investigar violações a direitos fundamentais.
Embora Eduardo Pereira, filiado ao PSD, não tenha reconhecido a contratação irregular, aceitou assinar o termo de ajustamento de conduta (TAC) proposto pelos procuradores Cesar Kunge e Rodrigo Lestrade.
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Além do processo no MPT, o vereador também é réu em outra ação movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), na qual responde a acusações de racismo e homofobia.
No documento firmado, o vereador comprometeu-se a:
Segundo o MPT, os termos do acordo buscam impedir a reincidência de práticas que atentam contra a dignidade humana e a democracia. A medida reforça o compromisso institucional do órgão com a proteção da infância e da adolescência.
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