Política

'Vão arcar com as consequências', diz Padilha sobre CFM

O ministro de Saúde afirmou que não aceita o prazo de 15 dias para enviar os dados dos profissionais estrangeiros do programa Mais Médicos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/09/2013 às 23:53

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O ministro de Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (20), em São Paulo que não aceita o prazo de 15 dias para enviar ao Conselho Federal de Medicina (CFM) os dados dos profissionais estrangeiros do programa Mais Médicos que vão receber o registro de trabalho no País. Os conselhos regionais querem saber quem serão os professores responsáveis por orientar o trabalho dos estrangeiros, além de exigir o endereço do trabalho do médico - informações consideradas indispensáveis pelas entidades da categoria.

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"Nós não queremos um registro provisório de 15 dias. Os médicos vieram para trabalhar três anos nas áreas mais remotas do Brasil Os conselhos regionais precisam cumprir a lei", criticou o ministro. "O trabalho deles não pode atrasar. Nós queremos o registro com validade de três anos."

Questionado sobre o que o governo federal fará caso os conselhos não emitam os registros até segunda-feira, início agendado para o Mais Médicos, Padilha disse que a Advocacia-Geral da União (AGU) poderá mover ação de improbidade administrativa. "Quem não cumprir a lei vai ter de arcar com as consequências".

'Quem não cumprir a lei vai ter de arcar com as consequências', disse Padilha (Foto: Divulgação)

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