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O ministro de Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (20), em São Paulo que não aceita o prazo de 15 dias para enviar ao Conselho Federal de Medicina (CFM) os dados dos profissionais estrangeiros do programa Mais Médicos que vão receber o registro de trabalho no País. Os conselhos regionais querem saber quem serão os professores responsáveis por orientar o trabalho dos estrangeiros, além de exigir o endereço do trabalho do médico - informações consideradas indispensáveis pelas entidades da categoria.
"Nós não queremos um registro provisório de 15 dias. Os médicos vieram para trabalhar três anos nas áreas mais remotas do Brasil Os conselhos regionais precisam cumprir a lei", criticou o ministro. "O trabalho deles não pode atrasar. Nós queremos o registro com validade de três anos."
Questionado sobre o que o governo federal fará caso os conselhos não emitam os registros até segunda-feira, início agendado para o Mais Médicos, Padilha disse que a Advocacia-Geral da União (AGU) poderá mover ação de improbidade administrativa. "Quem não cumprir a lei vai ter de arcar com as consequências".
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