Política

Temer recua e adia reajuste de servidores para 2020

O adiamento se deu diante da pressão da equipe econômica, que argumentava falta de espaço nas contas públicas para garantir salários maiores para os servidores.

Folhapress

Publicado em 31/08/2018 às 14:55

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O recuo ocorre dois dias depois de o próprio presidente ter afirmado que incluiria o reajuste aos servidores no Orçamento de 2019. / Divulgação/Fotos Públicas

O presidente Michel Temer voltou atrás e decidiu retirar do Orçamento de 2019 o reajuste dos servidores do Executivo.

A decisão foi tomada em reunião no Palácio do Planalto na manhã desta sexta (31), prazo máximo para que o Executivo envie ao Congresso a proposta de Orçamento para o ano que vem.

O adiamento se deu diante da pressão da equipe econômica, que argumentava falta de espaço nas contas públicas para garantir salários maiores para os servidores. A estimativa do governo é de deficit de R$ 139 bilhões para o ano que vem.

Pelos cálculos do Ministério do Planejamento, o adiamento do reajuste dos servidores vai gerar uma redução de R$ 6,9 bilhões nos gastos do governo em 2019, abrindo espaço fiscal.

No início do mês, a pasta informou que, se Temer aceitasse propor o adiamento, os recursos economizados seriam revertidos para áreas sociais e investimentos. No Ministério da Educação, a ideia era que a economia com o adiamento do reajuste de seus servidores fosse revertida para alguns de seus próprios programas.

O recuo ocorre dois dias depois de o próprio presidente ter afirmado em entrevista ao Estado de S. Paulo que incluiria o reajuste aos servidores no Orçamento de 2019.

Isso ocorreu a quarta-feira (29), quando o governo havia fechado um acordado com o Judiciário para garantir um aumento de 16,38% para os salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) em troca do fim do auxílio moradia.

A proposta orçamentária para o ano que vem será protocolada no Congresso Nacional nesta sexta e na próxima semana deverá haver uma cerimônia para oficializar o ato.

O Legislativo está em recesso informal devido ao período eleitoral, mas deve realizar sessão na primeira semana de setembro.

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