24 de Maio de 2024 • 07:40
Política
Sem citar Janot diretamente, o presidente responsabilizou uma 'figura do setor público' pelo adiamento da aprovação da reforma da Previdência
Michel Temer disse que aqueles que o acusaram 'ou estão presos ou desmoralizados' / Agência Brasil
O presidente Michel Temer voltou a criticar, nesta sexta-feira, 22, em café da manhã com jornalistas, a colaboração premiada da JBS, que culminou em dois pedidos de investigação contra ele por parte do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Temer disse que aqueles que o acusaram "ou estão presos ou desmoralizados".
"Todos os nossos detratores foram desmascarados. Aquela gravação acidental da JBS diz a verdade, diz o que estava por trás daquela urdidura conspiratória. A CPMI da JBS também detectou várias irregularidades nesse sentido. Em outras palavras, aqueles que nos acusaram ou estão presos ou estão desmoralizados", afirmou.
Sem citar Janot diretamente, o presidente responsabilizou uma "figura do setor público" pelo adiamento da aprovação da reforma da Previdência. Segundo ele, não fosse a denúncia da JBS, as mudanças nas regras da aposentadoria teriam passado no Congresso Nacional.
"Essa questão da corrupção prejudicou muito o governo e prejudica muito a minha popularidade. Isso foi fruto da irresponsabilidade de setores privados e um setor público, uma figura do setor público. Essa denúncia da JBS prejudicou muito o País. Vocês sabem que, no mês de maio, estava tudo ajustado para aprovar a Previdência Social e não foi possível diante daqueles fatos", argumentou.
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