Política

‘Tem fila para o pessoal ser parceiro’

A declaração é do prefeito eleito Marco Aurélio Gomes (PSDB).

Publicado em 10/01/2013 às 13:27

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O novo prefeito de Itanhaém, Marco Aurélio Gomes (PSDB), afirma que recebeu sem surpresa as contas deixadas por seu antecessor, João Carlos Forssell (PSDB). Em visita ontem ao Diário do Litoral, Marco Aurélio destacou suas prioridades para o Município, como a contratação de médicos e novidades para a Guarda Municipal. Confira a entrevista:

Diário do Litoral - Qual a situação financeira da Prefeitura que o senhor encontrou?
Marco Aurélio Gomes
- Muito boa, se comparada a 2005, quando fui secretário do Governo João Carlos Forssell (PSDB). Me recordo como se fosse hoje: havia fila de fornecedores para receber. Ninguém queria fornecer à Prefeitura. Ninguém queria fazer obras públicas porque ninguém recebia. Tinha dificuldade até para comprar papel. Eu faço essa comparação porque hoje a realidade é diferente. Tem fila para o pessoal ser parceiro, se cadastrar no Departamento de Suprimentos. Já conseguimos fazer um planejamento de trabalho. A equipe está focada no futuro, sem se preocupar muito com o que ficou para trás.

DL - Como ficou a arrecadação nos últimos anos do Município?
Marco Aurélio
– No ano passado foi de cerca de R$ 240 milhões e temos estimado para este ano R$ 265 milhões. Não é uma grande evolução, mas vem evoluindo. Há oito anos, quando começou o Governo do PSDB, pegamos um orçamento de R$ 90 milhões. Em oito dias de governo, estamos só falando de futuro. Não tivemos dificuldade do passado, com exceção da limpeza pública. A Prefeitura tinha um contrato de varrição com a Delta, que foi rescendido no final do ano passado, e emergencialmente iniciamos um processo seletivo e estamos tocando o serviço com mão de obra da Prefeitura.

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Visita ao DL - Em entrevista, Marco Aurélio destacou suas prioridades para o Município. (Foto: Matheus Tagé/ DL)

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DL - E está dando conta do serviço?
Marco Aurélio
– Estamos com dificuldade porque realizamos concurso público para ajudante geral. Convocamos o pessoal e alguns não pegaram o jeito do serviço. Estamos suportando na temporada para ver depois a possibilidade de contratar outro serviço.

DL - Quantos funcionários a Prefeitura tem hoje na limpeza pública?
Marco Aurélio
- Cerca de 130 funcionários. O ideal seria 250.

DL - O senhor acredita que atinja o número ideal ainda na temporada de verão?
Marco Aurélio - Estamos com processo seletivo aberto para convocação a partir da próxima semana.

DL - Além da limpeza urbana, quais as suas outras preocupações para esta temporada de verão?
Marco Aurélio - Segurança e Saúde, especialmente o atendimento no pronto-socorro. Na área de Segurança, do Natal até agora não tivemos nenhum caso mais grave. A situação está controlada.

DL - Qual foi o reforço recebido na Operação Verão (feita em conjunto com o Governo do Estado)?
Marco Aurélio - De 28 de dezembro a 4 de janeiro. a Prefeitura custeou a hospedagem e a alimentação dos policiais. Vieram em torno de 100 policiais, incluindo mulheres.

DL - Ainda na questão da Segurança, qual sua prioridade?
Marco Aurélio - Será o sistema de monitoramento. Estamos aguardando uma emenda parlamentar do deputado estadual Olímpio Gomes, o Major Olímpio (PDT), de R$ 500 mil. Inicialmente seriam 20 câmeras na região central, e na entrada e saída da Cidade. Nossa meta é implantar esse sistema até o fim do primeiro semestre. Em paralelo, além do reforço da Guarda Municipal, estamos trabalhando para construir um centro de treinamento para a Guarda Municipal. Estamos estudando uma área para isso e para reativar o canil, que está desativado há cerca de um ano. Devemos também fazer um concurso público para a Guarda Municipal.

DL - Além dos investimentos carimbados nas áreas de Educação e Saúde, há alguma sua outra prioridade no Governo para este ano?
Marco Aurélio - A folga no orçamento é pequena. Hoje o orçamento está muito voltado para o custeio da máquina. Somos muito dependentes das transferências dos governos estadual e federal. E a queda de repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) atrapalhou bastante no fim do ano. Do que sobra do orçamento, devemos aumentar o investimento em Saúde, dando um reforço salarial para os médicos. Estamos contratando médicos em janeiro para atender a rede básica de Saúde e a emergência. Em Itanhaém, a dificuldade de contratação era muito grande porque o salário era muito baixo. Era de R$ 3 mil. A Prefeitura fazia concurso público e não aparecia um inscrito. No ano passado, o salário passou para R$ 8 mil. E o restante do orçamento vamos direcionar para a infraestrutura nos bairros. Vamos investir em pavimentação, saneamento e iluminação. Queremos zerar os pontos escuros da Cidade.

DL - Algum bairro vai receber maior atenção, em um primeiro momento?
Marco Aurélio - Vamos trabalhar muito na região do Gaivota, que precisa de pavimentação. E a região da Cesp, também pavimentação, passando pelo Suarão até o Loty.

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