Política

Rosso suspenderá campanha na Câmara até manifestação do STF

Na prática, Rosso deixa a disputa, já que o STF não deve se manifestar sobre o caso antes de 2 de fevereiro, quando ocorrerá a eleição

Folhapress

Publicado em 25/01/2017 às 11:30

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Rosso concederá uma entrevista coletiva no final desta manhã para anunciar sua decisão / Agência Brasil

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O líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), decidiu nesta quarta-feira (25) suspender sua candidatura à presidência da Câmara até que o STF (Supremo Tribunal Federal) se pronuncie sobre a constitucionalidade da candidatura do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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Na prática, Rosso deixa a disputa, já que o STF não deve se manifestar sobre o caso antes de 2 de fevereiro, quando ocorrerá a eleição.

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Rosso questiona no STF a legalidade da candidatura de Maia. A Constituição e o regimento da Câmara vedam a reeleição do presidente em uma mesma legislatura, mas Maia trabalha com a tese de que a regra não se aplica a quem se elegeu para um mandato tampão -caso dele, que assumiu o posto após a renúncia do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O PSD, sexta maior bancada da Câmara, com 37 deputados, oficializou na terça-feira (24) seu apoio à candidatura de Maia, abandonando Rosso.

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Rosso concederá uma entrevista coletiva no final desta manhã para anunciar sua decisão.

Seguem na disputa, além de Maia, Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE)

Negociações

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O acordo entre PSD e Maia envolveu um "pacote" que inclui um lugar na Mesa Diretora, mais espaço físico para a liderança do partido na Câmara e a relatoria de comissões que ainda serão definidas. O PSD tem interesse, por exemplo, na comissão que vai tratar da reforma tributária, uma das principais apostas do governo Temer.

O partido pode entrar ainda na disputa pela indicação para a liderança do governo, responsável pela interlocução entre Planalto e deputados da base governista. Hoje, este posto é ocupado por André Moura (PSC-SE).

Favoritismo

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Com o apoio oficial do PSD, Rodrigo Maia confirmou seu favoritismo na disputa. Na segunda-feira (23), o PSB, sétima maior bancada com 34 deputados, anunciou oficialmente o voto nele.

Além do PSD, do ministro Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações), e do PSB, ele já conta com o apoio dos principais partidos da base do presidente Michel Temer, como PMDB, PSDB e DEM.

Nesta terça-feira, Maia encontrou-se com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). O candidato disse que o encontro foi "muito bom", apesar de os tucanos não terem emitido nenhum documento formalizando o apoio, como fizeram PSD e PSB.

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De oposição ao Planalto, PT e PC do B também já manifestaram intenção de reelegê-lo presidente da Câmara, embora não tenham oficializado.

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