05 de Maio de 2024 • 03:22
Prestes a ser empossado para um novo mandato de cinco anos, o presidente de Cuba, Raúl Castro, levantou a possibilidade de deixar o cargo, mas não deixou claro quando poderia fazê-lo. Raúl comentou o assunto durante uma aparição ao lado do primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, nesta sexta-feira (22). O presidente cubano observou que está prestes a completar 82 anos de idade e acrescentou: "Tenho o direito de me aposentar, você não acha?"
Cuba empossará no domingo a nova Assembleia Nacional do Poder Popular, o Parlamento do país. A primeira tarefa da nova legislatura será empossar o presidente do Conselho de Estado, cargo ocupado por Raúl desde 2006, quando seu irmão, Fidel Castro, licenciou-se por problemas de saúde.
A expectativa é de que Raúl seja empossado para um novo mandato de cinco anos à frente do Conselho de Estado. Após falar sobre a possível aposentadora, Raúl pediu às pessoas que escutem atentamente seu discurso no domingo e assegurou que será "interessante".
Ao longo dos últimos anos, Raúl mencionou em mais de uma oportunidade sua intenção de limitar ao máximo de dois mandatos de cinco anos o tempo que se pode permanecer à frente do Conselho de Estado.
Raúl conversou com os jornalistas de maneira descontraída no mausoléu a soldados da extinta União Soviética mortos em conflitos ao redor do mundo.
Os irmãos Castro governam Cuba ininterruptamente desde 1959, quando o movimento guerrilheiro por eles liderado depôs o então ditador Fulgencio Batista.
O posterior alinhamento de Havana com a URSS no auge da Guerra Fria azedou as relações com os Estados Unidos, que há mais de meio século impõem um rigoroso embargo econômico a Cuba.
Desde que sucedeu a Fidel, Raúl implementou uma série de reformas econômicas e sociais no país, mas a política no arquipélago continua a ser dominada pelo Partido Comunista. As informações são da Associated Press.
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