O PT decidiu partir para o ataque a Jair Bolsonaro (PSL-RJ) / Agência Brasil
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O PT decidiu partir para o ataque a Jair Bolsonaro (PSL-RJ), disparando contra ele munição que estava armazenada para o segundo turno das eleições.
A decisão foi precipitada pela alta do capitão reformado nas sondagens eleitorais -segundo pesquisa do Datafolha divulgada na terça (2), ele chegou a 32% dos votos, o que aumenta as chances de liquidar a fatura já no primeiro turno das eleições. Bolsonaro passou a ganhar votos também em redutos petistas.
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As pesquisas internas do PT já antecipavam o resultado. O partido decidiu então mudar a estratégia, que era até agora a de apresentar Fernando Haddad para o eleitorado como o "candidato do Lula".
Os ataques mais fortes contra o candidato do PSL vinham sendo feitos por Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que tem mais tempo de televisão e disputa com ele os votos de centro-direita e de direita.
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Um dos vídeos que começam a ser veiculados nesta quarta (3) pela campanha de Haddad diz que Bolsonaro "foi o único deputado que votou contra o fundo de combate à pobreza", "contra a valorização do salário mínimo" e os "direitos dos trabalhadores na reforma trabalhista de Temer".
Ao mesmo tempo, quando "foi para aumentar o próprio salário, ele votou a favor".