17 de Junho de 2024 • 16:35
O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), disse, nesta segunda-feira (23), ao sair da reunião de membros da executiva do PT, em São Paulo, que o partido está "muito cauteloso" na tomada de uma decisão em relação a entregar os cargos em Estados governados pelo PSB. A medida seria uma resposta à decisão do PSB em romper com o governo Dilma Rousseff, na semana passada.
Segundo Dias, em seu próprio Estado, o Piauí, o PT colocou os cargos à disposição do governador Wilson Martins, do PSB. Mas o dirigente do PSB deu sinais de que não quer o partido longe de sua base no Estado. "O governador sinalizou que terá uma chapa com o PSB", disse o líder do PT no Senado. Nas eleições de 2014 Dias pode sair candidato à sucessão ao governo do Estado e Martins, ao Senado.
Wellington Dias afirmou, ainda, que em Pernambuco, Estado governado pelo presidente nacional do PSB e possível candidato à Presidência da República nas eleições 2014, Eduardo Campos, os petistas deverão tomar uma posição sobre o tema até esta quarta-feira, 24. Ainda segundo Dias, na reunião da executiva petista, que ainda segue nesta tarde, o julgamento do mensalão não havia sido colocado em pauta.
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