22 de Maio de 2024 • 16:42
Política
A estratégia já havia sido definida na semana retrasada em um almoço com os principais caciques tucanos em São Paulo na sede do Instituto Fernando Henrique Cardoso
O PSDB oficializou nesta quarta-feira, 11, apoio total da sigla às manifestações contra a presidente Dilma Rousseff marcadas para o próximo dia 15 em várias capitais e decidiu mobilizar seus dirigentes e militantes, mas o senador Aécio Neves, presidente do partido, anunciou que não participará dos protestos.
"Nossos companheiros estarão nas ruas do Brasil, mas eu optei por não ir para não dar força a esse discurso de que estamos vivendo um terceiro turno", disse Aécio. A declaração foi feita depois de uma reunião da direção executiva do partido em Brasília.
A estratégia já havia sido definida na semana retrasada em um almoço com os principais caciques tucanos em São Paulo na sede do Instituto Fernando Henrique Cardoso.
Questionado sobre o apoio à bandeira do impeachment da presidente Dilma, mote que norteia as manifestações, Aécio afirmou que a palavra não pode ser vetada. "Não proibimos a palavra impeachment, mas essa não é nossa agenda neste momento".
O senador ironizou a manifestação em defesa da presidente convocada para sexta-feira por entidades como CUT, UNE e MST. "É algo muito arriscado o governo convocar aliados para protestar. Quando Collor fez isso, assistimos àquele resultado".
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