Política

Presidenciável pela 3ª vez, Ciro Gomes acumula polêmicas

O presidenciável é conhecido pelo estilo verborrágico e pelo comportamento imprevisível

Folhapress

Publicado em 20/07/2018 às 20:38

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Ciro chegou a ser aconselhado no partido a ser mais ponderado ao fazer críticas públicas / Divulgação/PDT

Continua depois da publicidade

Polêmicas em que se meteu ao longo da vida política são frequentemente relacionadas a Ciro Gomes, que lançou nesta sexta-feira (20) sua terceira candidatura à Presidência da República, desta vez pelo PDT.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O presidenciável é conhecido pelo estilo verborrágico e pelo comportamento imprevisível, fatores apontados por lideranças políticas como razões para o centrão ter se afastado dele e resolvido nesta quinta (19) aderir à campanha de Geraldo Alckmin (PSDB).

Continua depois da publicidade

Nos últimos dias, o pedetista chegou a ser aconselhado no partido a ser mais ponderado ao fazer críticas públicas. Num jantar recente com potenciais apoiadores, em Brasília, também foi cobrado para que tentasse segurar a língua.

No mesmo dia do puxão de orelha, ele havia se irritado em um congresso de prefeitos em Belo Horizonte. Ameaçou se retirar do palco e acabou sendo vaiado pela plateia.

Continua depois da publicidade

O episódio mais rumoroso da trajetória eleitoral de Ciro ocorreu na corrida presidencial de 2002. Na época, questionado sobre o papel que sua então mulher, a atriz Patrícia Pillar, tinha na campanha, o candidato disse que o principal era dormir com ele.

Depois o ex-ministro se retratou, mas esse foi considerado um dos motivos para a derrocada dele nas intenções de voto.

Sua pré-candidatura neste ano foi lançada no Dia Internacional da Mulher, como uma espécie de desagravo à declaração que fez no pleito do passado. Ele vem tentando reverter a imagem de machista.

Continua depois da publicidade

Em abril deste ano, Ciro discutiu e chegou a dar um tapa na nuca de um blogueiro ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre). Após o caso, que ficou conhecido como "pescotapa", o ex-ministro afirmou que iria adotar comportamento de político.

Em junho, outro membro do MBL se tornou alvo do presidenciável. Ele chamou o vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM) de "capitãozinho do mato". Disse que "a pior coisa que tem é um negro que é usado pelo preconceito para estigmatizar, que era o capitão do mato do passado".

Holiday o acusou de racismo, o que Ciro rechaçou. Com o bate-boca, o pré-candidato acabou ampliando a aversão a seu nome no DEM, partido do qual buscava se aproximar.

Continua depois da publicidade

Na quarta-feira passada (18), ao comentar o caso envolvendo o vereador, novo escorregão do presidenciável: ele xingou de "filho da puta" integrante do Ministério Público que solicitou a abertura de um inquérito contra ele por injúria racial.

Só que, diferentemente do que Ciro pensava, o membro da Promotoria ao qual se referia não era um homem, mas uma mulher. O Ministério Público se manifestou sobre o episódio e disse que foram usados termos "completamente inapropriados".

No mesmo dia do xingamento, o pré-candidato também disse, em entrevista à rádio Jovem Pan, que os militantes do MBL são "delinquentes juvenis".

Continua depois da publicidade

Ao confirmar sua nova candidatura ao Planalto, nesta sexta, em Brasília, Ciro reconheceu que comete erros e falou que nunca teve a pretensão de ser um anjo.

"Não sou superior nem imune nem vacinado a erros. Tenho trabalhado praticamente dez horas por dia e a minha ferramenta de trabalho é a palavra. Evidentemente que posso errar aqui e ali, porque nunca tive a pretensão de ser um anjo", disse.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software