Política

Por Bolsonaro, evangélicos vão a culto com camiseta do Brasil

A fonoaudióloga Cristiana Goudart, 42, era outra que vestia verde e amarelo. "Decidi vir assim para representar o país", explicou. "Meu candidato é o Bolsonaro, pelos valores que ele têm."

Folhapress

Publicado em 28/10/2018 às 15:21

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Evangélicos foram à cultos e encontros hoje trajados com camisas do Brasil. / Divulgação/FP

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"A gente só coloca camisa do Brasil em jogo de futebol, queria homenagear o país", diz o repositor de supermercado Fábio da Silva, 35, com a Bíblia na mão esquerda.

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Ele foi um dos que, na manhã deste domingo (28), foi ao culto da sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na zona norte do Rio de Janeiro, vestindo a camiseta da seleção brasileira para representar o país e seu candidato, Jair Bolsonaro (PSL).

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"Vou votar nele com certeza, não é porque meu pastor apoia, mas porque eu acho que é certo. Não dá pra votar em quem defende o aborto, é como colocar uma arma na barriga da mulher. E estão querendo sexualizar as crianças", afirma Fábio na saída da igreja, antes de votar.

O templo é comandado pelo pastor Silas Malafaia, que neste domingo não fez o culto, mas pegou o microfone e falou com os fiéis ao final: "Vamos continuar orando pela nossa querida nação, para Deus dar dias melhores ao povo brasileiro. Nós somos cidadãos do céu, mas também da terra", disse ele, que é defensor enfático de Bolsonaro nas redes sociais.

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A fonoaudióloga Cristiana Goudart, 42, era outra que vestia verde e amarelo. "Decidi vir assim para representar o país", explicou. "Meu candidato é o Bolsonaro, pelos valores que ele têm."

"Acho que nem pode vir de camiseta, né?", pergunta o 2º sargento do Exército Márcio Freitas, 48. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu neste ano que eleitores podem usar blusa ou adesivo do seu candidato, desde que se manifestem de forma individual e silenciosa. Camisetas do Brasil, porém, nunca foram barradas.

"Vou votar em Bolsonaro, então vim com a camisa para concretizar isso. Vou votar nele porque sou militar, e a gente tá apoiando ele", explica Márcio enquanto uma menina corre na sua frente, também uniformizada.

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