18 de Maio de 2024 • 20:37
Pela primeira vez, na Argentina, a Justiça condenou um civil por crimes cometidos durante a ditadura (1976 -1983). O Tribunal Federal de La Plata, a 60 quilômetros de Buenos Aires, condenou nesta quinta-feira (19) o ex-primeiro-ministro do governo Jaime Smart e mais 23 pessoas.
Um dos crimes atribuídos a Smart foi a morte de Jorge Rubinstein, assim como abuso de autoridade e violência, além de ameaças em 43 casos. Dos 24 réus, 16 foram condenados à prisão perpétua. Houve ainda penas que variaram de 2 a 25 anos.
Smart e os demais condenados, assim como o ex-comissário Miguel Etchecolatz, participaram de atos no Centro de Informação Judicial (CIJ). Eles foram condenados por serem considerados culpados por crimes cometidos em seis centros de detenção clandestinos chamados de "campos de circuito".
As autoridades investigam 181 crimes cometidos contra adversários políticos durante a ditadura. Os centros clandestinos estavam sob comando do Primeiro Corpo do Exército, que era subordinado ao ex-general Ramón Campos.
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