Política

'PEC da Blindagem' divide deputados do Litoral de SP: veja como cada um votou

Proposta polêmica que muda regras de processos criminais contra parlamentares teve apoio de dois representantes da região e rejeição de um

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 17/09/2025 às 17:00

Atualizado em 17/09/2025 às 17:31

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Deputados federais do Litoral de SP se dividiram na votação da PEC da Blindagem / Divulgação

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A aprovação da chamada “PEC da Blindagem”, nesta terça-feira (16), não mexeu apenas com os bastidores de Brasília, mas também refletiu nas escolhas dos parlamentares eleitos pelo Litoral de São Paulo.

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Na votação que abriu caminho para mudanças na forma como deputados e senadores podem ser processados por crimes no Supremo Tribunal Federal (STF), os representantes da região se dividiram:

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  • Delegado Da Cunha (PP) votou SIM, apoiando o texto.
  • Rosana Valle (PL) também votou SIM, alinhada à base bolsonarista.
  • Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) foi na contramão e votou NÃO, se posicionando contra a PEC.

Entre os três parlamentares da região, apenas Paulo Alexandre se posicionou em suas redes sociais. "A PEC 3/2021 tenta criar privilégios indevidos para parlamentares, dificultando investigações e ações da Justiça. Eu sou contra qualquer proposta que fragilize o combate à corrupção, restrinja a transparência e coloque deputados e senadores em posição de superioridade a qualquer cidadão. Meu voto é não à PEC, porque acredito na Justiça, na igualdade de todos perante a lei e no fortalecimento das instituições democráticas", postou.

Da Cunha e Rosana Valle ainda não se manifestaram sobre o projeto em suas redes.

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O que está em jogo

A proposta, apelidada de PEC da Blindagem, restabelece a necessidade de aval da Câmara ou do Senado para que parlamentares sejam processados criminalmente pelo STF. A regra havia sido derrubada em 2001, após ser criticada por travar investigações e favorecer a impunidade.

O texto também prevê que a decisão sobre prisão em flagrante de congressistas seja tomada por votação secreta e amplia o foro privilegiado, garantindo que presidentes de partidos também sejam julgados pelo Supremo.

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Por que importa para o eleitor do Litoral

Com três deputados federais votando de forma distinta, a aprovação da PEC expõe divisões políticas internas da região. Enquanto Da Cunha e Rosana Valle se alinham ao discurso de que o STF estaria perseguindo parlamentares de direita, Paulo Alexandre Barbosa defende que a medida pode enfraquecer o combate à corrupção e dificultar a responsabilização de políticos.

Agora, a proposta segue para o Senado, onde precisa de 49 votos favoráveis em dois turnos para ser aprovada. Caso avance, as mudanças passam a valer imediatamente.

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